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Brant Bjork comemora primeiro show no Brasil: 'Estou animado!'

Ícone do stoner rock, vocalista e guitarrista norte-americano faz única apresentação no Fabrique Club, em São Paulo, no dia 17 deste mês

Música|Daniel Vaughan, do R7


Brant Bjork: rock pesado, psicodelia, groove e paisagens desérticas
Brant Bjork: rock pesado, psicodelia, groove e paisagens desérticas

Brant Bjork se apresenta pela primeira vez no Brasil no dia 17 deste mês, no Fabrique Club, em São Paulo (veja serviço abaixo).

Ícone do stoner rock, Brant Bjork já tocou bateria em bandas importantes como Kyuss e Fu Manchu. E, em 1999, registrou o primeiro álbum solo, Jalamanta, cantando e tocando guitarra.

Na carreira independente, Brant construiu um som próprio que passa pelo rock pesado, psicodélico e experimental. E tudo isso com muito "balanço sonoro", como lembra o cantor. 

— O groove é e sempre será parte natural da minha música. Sonny Rollins, Little Richard, Howlin 'Wolf e Gene Kruppa são tanto uma inspiração para mim, quanto Funkadelic, Led Zeppelin, Jimi Hendrix ou Stooges.

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Atualmente, o norte-americano está na estrada divulgando o CD Mankind Woman (2018). E, além disso, Brant relançou recentemente Jalamanta para festejar as duas décadas do importante álbum.

Para saber mais sobre a estreia de Brant Bjork no Brasil, o R7 bateu um papo rápido com o artista. Confira.

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R7 — Você já veio ao Brasil duas vezes, como baterista do Kyuss e CJ Ramone. O que você lembra das passagens pelo País?

Brant Bjork — Minhas memórias tocando no Brasil são "coloridas": pessoas bonitas, entusiasmadas e gentis. E eu sempre esperei voltar ao País com minha banda, então estou animado.

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R7 — E o que os fãs brasileiros podem esperar do show?

Brant Bjork — O repertório, geralmente, consiste em músicas de vários discos e, provavelmente, destacará o recente álbum, Mankind Woman (2018), e Jalamanta (1999). Mas não mantenho o foco em músicas específicas, pois prefiro definir uma "vibe" em partes iguais; mental, física e espiritual. O objetivo é se sentir bem e se divertir.

R7 — Você é cantor e guitarrista em carreira solo, mas ainda toca bateria com outros grupos. Por que você faz isso?

Brant Bjork — Sempre fiz o que tive vontade na minha carreira. Se eu quero tocar bateria, eu simplesmente faço. E canto e toco guitarra, porque é o que eu quero fazer no momento. Gosto de ser criativo, em geral, então o instrumento não é a prioridade.

R7 — Você está celebrando 20 anos de Jalamanta. Qual é a importância do primeiro disco solo?

Brant Bjork —Jalamanta sou eu me libertando como músico, compositor e produtor. Depois de anos me apresentando, contribuindo e apoiando criativamente o Kyuss e Fu Manchu, finalmente decidi fazer algo musical como indivíduo, sem qualquer compromisso. E foi ótimo.

R7 — E como é a emoção de ouvir Jalamanta hoje em dia? Quais são as lembranças no estúdio?

Brant Bjork — Quando ouço Jalamanta e penso sobre a experiência, lembro de trabalhar rápido e sem pensar muito. Mas ali tem muito sentimento. Gravei o disco há 20 anos e fiz muitos trabalhos solo desde então. E, na época em que eu estava gravando Jalamanta, não tinha ideia de que faria uma carreira solo e viajaria pelo mundo compartilhando minha música.

R7 — Você faz rock pesado com muito groove. De onde vem esse 'balanço sonoro'?

Brant Bjork — Groove é e sempre será parte natural da minha música. Groove é a primeira coisa que me atrai. O som que compunha grande parte da música dos anos 70 e 60 estava enraizado no jazz americano, blues e R&B dos anos 40 e 50, até na virada do século. E tudo isso é uma influência na minha carreira. Sonny Rollins, Little Richard, Howlin 'Wolf e Gene Kruppa são tanto uma inspiração para mim, quanto Funkadelic, Led Zeppelin, Jimi Hendrix ou Stooges.

Brant Bjork já tocou bateria em bandas como Kyuss e Fu Manchu
Brant Bjork já tocou bateria em bandas como Kyuss e Fu Manchu

R7 — E como está o groove atual?

Brant Bjork — Agora, o groove está enraizado no hip hop e em "loops" de bateria. Vejo bateristas ao vivo, hoje em dia, e posso dizer que eles tocam com uma bateria programada para construir seu som. Não é o que eu prefiro ouvir e não é o estilo que eu toco, só é minha opinião.

R7 — Você também é produtor e tem um selo musical. Tem algum artista que você gostaria de produzir?

Brant Bjork — Produzi um punhado de discos ao longo dos anos, mas cheguei a conclusão de que não é algo que eu realmente amo. Prefiro fazer meu próprio disco, do que mostrar a outro artista o que ele deveria fazer. Eu sei que isso soa um pouco egoísta, mas é assim que eu honestamente me sinto sobre o assunto. Se alguma banda realmente quisesse que eu os produzisse e eles tivessem uma paixão pelo conceito, seria difícil dizer não, mas não pretendo procurar ninguém.

Brant Bjork em São Paulo

Quando: 17 de outubro (quinta-feira), a partir das 19h (abertura da casa)

Onde: Fabrique Club - Rua Barra Funda, 1075 - Barra Funda

Censura: 16 anos

Quanto: 1º lote: ESGOTADO. 2º lote: R$ 120 (meia entrada/promocional), até a véspera do show. Na porta: R$ 140 (sujeito a lotação)

Ingresso online: https://pixelticket.com.br/eventos/4060/brant-bjork-em-sao-paulo

Ingresso físico: Locomotiva Discos (rua Barão de Itapetininga, 37 - Loja 8 - República, São Paulo)

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