Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Música

Fã vira vocalista do Jeito Moleque: "É possível viver um sonho" 

Gui Albuquerque, de 28 anos, foi escolhido através de testes

Música|Daniel Vaughan, do R7

Gui Albuquerque saiu do fã-clube para os palcos
Gui Albuquerque saiu do fã-clube para os palcos

O Jeito Moleque chegou aos 18 anos de carreira de uma forma inusitada. Um fã realizou o sonho de entrar para a banda, após a saída do antigo vocalista, no ano passado.

Gui Albuquerque passou por testes para conseguir a vaga ao lado dos experientes pagodeiros. E, emocionado, ele diz que pulou da plateia para os palcos.

— Quando me vi entrando no ônibus para viajar com o Jeito Moleque, eu ria sozinho, como se não acreditasse em tudo aquilo que estava acontecendo. Eu, um simples fã, que conheceu a música deles com 14 anos de idade, estava ali com meus ídolos. Mas quando eu subi no palco, foi instantâneo: parecia que tocávamos juntos há muito tempo.

Banda de pagode tem 18 anos de carreira e diversos hits
Banda de pagode tem 18 anos de carreira e diversos hits

Destemido e cheio de energia, o vocalista de 28 anos trouxe sangue novo para a famosa banda paulistana.


— A minha entrada trouxe um novo gás para os integrantes originais. Tenho uma visão de fã também, então algumas coisas serão novas para eles. Nossa convivência está sendo ótima.

O R7 conversou com Gui Albuquerque para saber mais sobre o futuro do Jeito Moleque.


R7 — Como você conseguiu a vaga no Jeito Moleque?

Gui Albuquerque — Comecei a trabalhar com música e teatro muito cedo. Então, eu já tive um grupo desde a época da escola, do qual fiz parte durante 10 anos. E, até pouco tempo, eu seguia em carreira solo tocando nos bares e casas noturnas. Daí, um certo dia, meu empresário me disse: "Se prepara, porque você foi convidado para fazer um teste no Jeito Moleque". Eu fiquei paralisado durante alguns minutos, tentando entender como aquilo seria possível.


"Quando eu subi no palco%2C parecia que tocávamos juntos há muito tempo"

(Gui Albuquerque)

R7 — E, como fã e músico, você já cantava as músicas deles?

Gui Albuquerque — O Jeito Moleque foi minha inspiração diária e, naquele momento, eu tinha a chance de estar com meus ídolos, nem que fosse só no momento daquele teste. E na noite paulistana é impossível não tocar as músicas do grupo.

O Jeito Moleque voltou com o novo vocalista
O Jeito Moleque voltou com o novo vocalista

R7 — Qual foi a emoção de entrar para a banda que você é fã?

Gui Albuquerque — Fizemos nossa primeira aparição oficial através de uma Live, pelas redes sociais oficias do grupo. E logo em seguida, foi o nosso primeiro show, em Florianópolis (SC). Quando me vi entrando no ônibus pra viajar com o Jeito Moleque, eu ria sozinho, como se não acreditasse em tudo aquilo que estava acontecendo. Eu, um simples fã, que conheceu a música deles com 14 anos de idade, estava ali com meus ídolos. Mas quando eu subi no palco, foi instantâneo: parecia que tocávamos juntos há muito tempo. É uma parada muito louca a energia que temos juntos.

R7 — E, apesar de ser uma banda experiente, você trouxe sangue novo para eles?

Gui Albuquerque — Sim. A minha entrada traz um novo gás para eles. Tenho uma visão de fã também, então algumas coisas serão novas para os integrantes originais. É como se fosse uma criança no meio dos adultos correndo no parque de diversões. (risos) Nossa convivência está sendo ótima. E o teatro, que sempre fez parte da minha vida, me traz algumas opções bem interessantes de interação com o público.

Leia também

R7 — E tem alguma música do grupo que te emociona mais no palco?

Gui Albuquerque — Com certeza, a canção Para Tudo. Ela mostra exatamente tudo o que eu passei para estar ali com eles. A própria letra já diz: “Esperamos tanto esse dia, poder mostrar pra sua família que meu sonho é profissão". Eu quase não consegui cantá-la no primeiro show, de tanta emoção que eu sentia.

R7 — Qual é a importância do Jeito Moleque para o samba?

Gui Albuquerque — A banda mudou o jeito de fazer pagode. É um grupo de garotos universitários que faz música de qualidade. E eles também me provaram que é possível viver o meu sonho musical. São quase 20 anos de história que jamais serão esquecidos... E vamos continuar escrevendo essa história!

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.