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R7 Música

Morre em São Paulo o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

Artista sofreu queda em casa na madrugada desta segunda-feira (4) e não resistiu aos ferimentos

Música|Do R7

Cantor tinha 86 anos e morava em São Paulo Reprodução/Instagram @agnaldorayoloficial

O cantor Agnaldo Rayol, um dos mais famosos e queridos do Brasil, morreu nesta segunda-feira (4), aos 86 anos. Ele estava internado num hospital em São Paulo após sofrer uma queda em casa nesta madrugada.

Agnaldo foi durante muitos anos um dos principais cantores do Brasil. Com mais de 70 anos de carreira, tinha uma das mais belas vozes do país e seu sucesso atravessou gerações.

Em comunicado, a assessoria do cantor confirmou sua morte: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos, ocorrido na manhã de hoje no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, em São Paulo. O artista, que marcou gerações com sua voz inconfundível e presença carismática, faleceu após uma queda em seu apartamento nessa madrugada”.

Agnaldo Rayol em sua casa, em São Paulo, em 2009 André Lessa/Estadão Conteúdo - 08.06.2009

Nascido no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1938, Agnaldo Coniglio Rayol , começou sua carreira aos 5 anos de idade, na Rádio Nacional, também no Rio. Além de cantor, Agnaldo também atuou no cinema em vários filmes. O primeiro deles, aos 10 anos, foi Também Somos Irmãos, em 1949. Em 1951 trabalhou em Maior que o Ódio.


Aos 18 anos, com a voz já completamente formada, lança seu primeiro disco, que tem seu próprio nome como título.

Já na década de 1950, seguiu alternando trabalhos na música e no cinema. Assim, lançou várias álbuns e compactos como Sonhos Musicais, Dançar Com Você/Serenata do Adeus, Onde Estará Meu Amor/Tarde Demais, Prece/Se Todos Fossem Iguais a Você, Dona Saudade, Escala de Cores, Não me Condenem entre outras. Todas estas saíram entre 1958 e 1959.


Nas telas, após Também Somos Irmãos e Maior que o Ódio, atuou, em 1958, em Chofer de Praça e Uma Certa Lucrécia. Em 1959 participou de Garota Enxuta, Jeca Tatu e Pistoleiro Bossa Nova. O último longa em que trabalhou foi Possuídas Pelo Pecado, em 1976.

Agnaldo Rayol também atuou na TV, principalmente em novelas. Sua primeira foi Mãe, na TV Excelsior, em 1964. Mas foi na Record, na década de 1970, que o cantor ganhou grande destaque em folhetins como A Última Testemunha, As Pupilas do Senhor Reitor, Os Deuses Estão Mortos e Sol Amarelo. Também na Record, apresentou o Agnaldo Rayol Show e o Corte Rayol Show.


O artista ainda atuou em novelas na TV Tupi e na Band e apresentou outros programas na própria Band e na TV Cultura.

Um grande sucesso televisivo de Agnaldo foi o programa Festa Baile. Inicialmente apresentado pelo também cantor Francisco Petrônio, a atração passou a ser comandada por Rayol a partir de 1983 e teve crescimento no Ibope. O público alvo eram pessoas da terceira idade e o programa exibia músicas e artistas do passado.

Agnaldo teve uma longa carreira na música, cinema e TV MÔNICA ZARATTINI/Estadão Conteúdo - 02.11.2000

Ao mesmo tempo em que trabalhava na televisão e no cinema, Agnaldo seguia cantando e lançando discos através das décadas. Produziu muito nos anos 70, 80, 90 e 2000, anos em que também fazia muitos shows, participações em programas e até em casamentos.

Seu último disco, Agnaldo Rayol e Amigos Ao Vivo em Alto Mar, foi lançado em 2013. Tem as participações de vários cantores amigos como Jerry Adriani, Angela Maria e Simoninha. No álbum, que também virou DVD, o cantor interpreta vários clássicos da MPB e da música estrangeira como Azul da Cor do Mar, Disparada, As Rosas Não Falam, Yesterday, New York New York, My Way, Como É Grande o Meu Amor Por Você etc.

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