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Trilha de Sexta 2

Comentarista esportiva Joyce Abreu participa da live 8 do Trilha do Nosso Jeito

Jovem bomba nas redes sociais falando sobre futebol, principalmente do São Paulo Futebol Clube

Trilha de Sexta 2|Do R7 Conteúdo e Marca

Jovem soma mais de 200 mil seguidores no instagram
Jovem soma mais de 200 mil seguidores no instagram

A live 8 do Trilha do Nosso Jeito com Tchakabum recebe nesta quinta (16) Joyce Abreu, comentarista esportiva, modelo e publicitária. Sob o comando descontraído da Dani Bavoso, o programa começa às 21h20, no Facebook, Instagram e YouTube da Record TV e também no Portal R7.

A jovem de 24 anos, que tem mais de 200 mil seguidores no Instagram, é torcedora fanática pelo São Paulo Futebol Clube. Ela participou de um rápido bate-papo com a gente. Confira!

Quando começou seu interesse pelo futebol?

Joyce: Muito cedo, desde quando via meus familiares assistindo aos jogos do São Paulo (que era muito vitorioso na década 2000) e vibrando e se emocionando. Foi contagiante para mim. Posso dizer que foi uma transmissão de amor genética.


Na adolescência, comecei a frequentar estádios sozinha, não só aqui em São Paulo, em outros estados também passei a acompanhar o São Paulo. Conheci pessoas que viraram parte da minha vida e não parei mais de ir. Sensação única e indescritível.

Qual a maior loucura que você já fez pelo São Paulo?


Joyce: Meus pais não aceitavam muito bem que eu fosse para os jogos no início por ser muito novinha. E, como uma adolescente rebelde, quando eles me proibiam, eu pulava as janelas e ia para jogos escondida. Já fui parar no Maracanã sem permissão e me viram pela TV.

Eu fazia cada absurdo (não me orgulho disso). Já separei de namorado que não queria me ver frequentar estádio e outro que tinha ciúmes do meu amor pelo Rogério Ceni. Já dormi na rua para ver jogo que acabou tarde e outras mais.


Já sofreu preconceito por ser mulher e fanática por futebol? Dê exemplo de um caso

Joyce: No início, até demais. O futebol é um ambiente extremamente machista (hoje não tanto, mas já foi). Alguns tem a visão de que a maioria das mulheres que gostam de futebol é para arrumar marido/jogador ou querer se aparecer. Então, sempre tem aquele costume de fazer perguntas indesejáveis como: “me explica o que é impedimento”, “cita o nome do goleiro do time” e algumas indiretas infames mandando a mulher ir lavar louça, pois futebol não é lugar. Lugar de mulher é onde ela quiser!

Como você lida com o machismo e o assédio dentro do esporte?

Joyce: Assédio é uma questão que eu ainda estou aprendendo a lidar. Em alguns casos extremos eu denuncio, outros eu simplesmente bloqueio ou me afasto. Questão de machismo não enfrento tanto, porque todos sabem que eu realmente gosto de futebol.

Hoje tenho meu espaço de muito respeito, pois criei uma identificação com muitos torcedores, principalmente nas minhas redes onde eu abordo assuntos e novidades do dia a dia do meu time. Crio minhas análises e cresci muito na internet com isso. Muitas pessoas, principalmente homens, me mandam mensagens inspiradoras que me motivam a continuar sempre.

Acredita que a cultura do “futebol é só para homens” está mudando no Brasil?

Joyce: Acredito muito. De uns cinco anos pra cá vemos mulheres representando não só nos estádios, mas nos veículos de comunicação. Mulheres apresentando, noticiando e comentando sobre futebol melhor que muito homem. Claro que isso não é uma competição. Nós só queremos ter o nosso espaço e dividir com o público o mesmo amor que sentimos sem nenhum tipo de preconceito, o esporte é para todos.

Fico feliz em representar e servir de inspiração para muitas meninas que querem se sentir livres para torcer nos estádios ou até trabalhar com o esporte sem que se sintam oprimidas. Tenho certeza que estamos evoluindo para isso.

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