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Documentário mostra o mercado do quadrinho independente no Brasil

Traço Livre será apresentado na Comic Con em 8 de dezembro

Pop|Helder Maldonado, Do R7

Capa do documentário Traço Livre, de Jun Sakuma
Capa do documentário Traço Livre, de Jun Sakuma

Dirigido por Jun Sakuma e apresentado pelo ator Felipe Folgosi, Traço Livre retrata o pouco conhecido, mas muito prolífico universo dos quadrinhos independentes do Brasil.

Vivendo o melhor momento da história, o documentário mostra as dificuldades do segmento e prova que nem mesmo a falta de apoio é impeditivo para o surgimento de grandes talentos no País. Folgosi, que está por trás dos roteiros das HQs Aurora e Comunhão, comentou como foi a ideia de lançar o projeto.

— O mercado de quadrinhos independentes no Brasil é praticamente todo o mercado nacional. Tirando Mauricio de Sousa e Panini, o resto é tudo fruto de aposta do próprio criador. Queríamos mostrar para quem ainda não sabe como é efervescente essa área e como o Brasil tem muita gente talentosa.

Inicialmente pensado para estrear na Mostra de Cinema de São Paulo, em 2017, o filme não ficou pronto a tempo de ser inscrito no evento. Na Comic Con, ele terá apenas alguns trechos exibidos em um painel no dia 8 de dezembro.


A estreia oficial ficará para 2018, quando o filme passará pelo circuito de mostras e festivais, além de já ter negociações para que também seja liberado em plataformas de streaming.

Na contramão do cinema nacional, o documentário foi realizado sem leis de fomento e com investimento próprio do diretor e de Felipe.


— Fazer cinema é caro, mas a legislação também é bastante burocrática. Tiramos do bolso e esperamos reverter esse investimento através de contratos para exibição no streaming.

Folgosi apresenta filme que explora o universo dos quadrinhos
Folgosi apresenta filme que explora o universo dos quadrinhos

Ao todo, o filme levou um ano para ser finalizado, com uma abordagem que mostra todos os passos da cadeia de produção de quadrinhos, dos primeiros traços à difícil distribuição em um País grande, mas com poucas livrarias e bancas de jornal.


— Fora isso, queremos acabar com a impressão de que essa é uma mídia infantil. No Brasil, pensam muito assim. Mas isso vai mudar. Antes, HQ era coisa de menino nerd. Hoje, já não tem esse estigma e cresce o público feminino de leitoras.

O filme conta com depoimentos dos quadrinistas Brão, Caio Majado, Dalton Cara, Eduardo Ferigato, Luciano Salles, Magenta King, Magno Costa, Marcatti, Marcelo Costa, Petreca, Wagner Willian, Wata, e dos editores Daniel Lopes, (Pipoca e Nanquim), Douglas Utescher (UgraPress), Felipe Cagno (Timberwolf Entertainment), Guilherme Kroll (Balão Editorial), Klebs Junior (Instituto HQ), Raphael Fernandes (Draco), Rogério de Campos (Veneta), Sidney Gusman (MSP).

Participam também Alexandre Jubran (ilustrador e professor), Gustavo Piqueira (designer gráfico), Hector Lima (roteirista), Lilian Mitsunaga (letrista), Matheus Lopes (colorista), Octavio da Costa (proprietário da Gibiteria), Omar Viñole (arte-finalista) e Roberto Sadovski (jornalista).

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