Lolla 2015 chega ao fim com Pharrell Williams, falta de cerveja no show de Calvin Harris e famosos na área vip

Festival aconteceu nos dias 28 e 29 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo

Pop|Do R7

29/03/2015 - 22h25 (Atualizado em 20/04/2024 - 07h17)

A edição 2015 do festival Lollapalooza chegou ao fim com mais acertos do que erros. Os dois dias do festival foram marcados principalmente pela pontualidade nos shows e quase nenhum problema técnico e estrutural. Porém, os valores praticados dentro do Autódromo de Interlagos mais uma vez incomodaram os frequentadores dos shows. Com cerveja a R$ 10 e pacote de pipoca pelo mesmo preço, se alimentar no Lolla mais uma vez foi dispendioso. Para compensar qualquer tipo de problema, porém, teve o show de Pharrell Williams, um dos mais aguardados do festival

Com o sucesso mundial da música Happy em 2014, Pharrell Williams chegou ao Lollapalooza Brasil como uma das apresentações mais aguardadas. Não à toa, o show do cantor e produtor foi o mais cheio dessa edição do evento. Durante toda apresentação, o público dançou a mistura de pop, funk, soul e rap de Pharrell. E nem mesmo uma falha técnica foi suficiente para acabar com a empolgação dos fãs e do cantor

Além disso, a loira sempre aparece em eventos publicitários

Um dos momentos críticos do segundo dia foi o momento em que faltou cerveja. Por volta das 18h, pouco antes do show do DJ Calvin Harris, os caixas informaram que a bebida havia acabado. A marca da bebida que estava em falta era uma das patrocinadoras do evento

Um dos destaques do dia foi a quantidade de homens que apostaram em visual composto por barba vasta e bem cuidada. Pelo jeito, a mulherada aprovou o visual

Pais com filhos adolescentes também estavam presentes em todo festival, o que prova o perfil familiar do evento

O visual dos frequentadores foi um caso à parte. O Lolla, mais uma vez, mostrou que os frequentadores estão na vanguarda não só na música, mas também quando o assunto é moda

Uma das maiores críticas nos dois dias foi sobre o Lolla Mangos, moeda criada pela organização do evento para uso interno. Até as atendentes estavam se confundindo com a conversão na hora da venda, e chegaram a trocar R$ 100 reais por 100 mangos, quando na verdade a moeda do Lolla vale R$ 2,50

Um show aguardado foi o da banda grunge Smashing Pumpkins. Billy Corgan provou que o grupo continua fazendo com competência uma mistura de som pesado e hits certeiros e melódicos

"E ai, Pharrell?". Essa é a frase que o estudante Guilherme Rodrigues mais ouviu em sua passagem pelo Lollapalooza. Fã do cantor, o rapaz já garantiu seus cinco minutos de fama. Assumir a semelhança valeu a pena e ele foi convidado para subir ao palco no show do astro

O Foster The People mostrou porque é tão querido no Brasil. Com um pop bem feito, dançante e com produção impecável, o grupo de um homem só (Mark Foster) não deixou de foras os hits Pseudologia fantastica e Are you what you want to be?

Os veteranos do Interpol, que agora se apresentam em formato de power trio, mostram porque é uma banda acima da média no cenário indie. Com uma sonoridade consistente e músicos confiantes, o show foi garantia de rock bem feito e sem afetação

A edição 2015 do festival Lollapalooza chegou ao fim com mais acertos do que erros. Os dois dias do festival foram marcados principalmente pela pontualidade nos shows e quase nenhum problema técnico e estrutural. Porém, os valores praticados dentro do Autódromo de Interlagos mais uma vez incomodaram os frequentadores dos shows. Com cerveja a R$ 10 e pacote de pipoca pelo mesmo preço, se alimentar no Lolla mais uma vez foi dispendioso. Para compensar qualquer tipo de problema, porém, teve o show de Pharrell Williams, um dos mais aguardados do festival