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Capital Moto Week: como o festival se tornou case de sucesso e não há nada parecido no entretenimento brasileiro

Grande evento de rock e motos acontece em Brasília (DF)

Backstage|Marcelo de AssisOpens in new window

Capital Moto Week: como o festival se tornou case de sucesso e porque não há nada parecido no entretenimento brasileiro Foto: Divulgação / CMW

Em visita à edição deste ano do Capital Moto Week, o maior festival de motos e rock da América Latina, ficou claro ao observar a magnitude do evento e como seu apelo, tanto cultural quanto comercial, pavimentam o caminho para que ele seja um sucesso a cada ano, levando 800 mil pessoas em média durante seus dias de atividade em Brasília (DF).

O Capital já tem uma longa estrada, mas indubitavelmente tem conquistado um crescimento exponencial no mercado de entretenimento pela sua forma ímpar de atuação.

Para compreender a grandiosidade do festival é imperativo comparecer a ele. São tantas atrações e tantas possibilidades nele existentes que um texto seria ínfimo. Se trata de viver a experiência.

Sua gama de apresentações conta, neste ano, com 107 shows de bandas de todo o Brasil. A organização do Capital Moto Week gerencia 230 motoclubes e motogrupos que se deslocam de várias partes do país para esta celebração em Brasília que dura 10 dias. Dos 320 mil metros quadrados da Cidade da Moto, 25% é ocupado por esse público.


Cada clube ou grupo monta um espaço como se fosse sua casa, uma verdadeira embaixada, e, como moradores do festival, eles trazem vida aos quatro setores do complexo que são exclusivos a esse público, criando um ambiente único de convivência.

O gerenciamento do Capital Moto Week

Gerenciar essa comunidade exige esforço coordenado. Juliana Jacinto, CEO do Capital Moto Week explica que, em 2025, a abordagem foi ainda mais colaborativa em termos de construção conjunta. Afinal, cada um desses grupos e espaços tem sua própria estrutura e programação. “São 230 eventos acontecendo simultaneamente”, destaca a executiva.


As demandas e interesses variam conforme a segmentação, sejam eles motoclubes de passeio, competição ou independentes, sejam veteranos ou novatos, pela modalidade das motos, região de atuação ou, ainda, pelo perfil dos membros: homens, mulheres, crianças, famílias, entre muitos outros.

Para cuidar de todos os detalhes, a liderança capacitou e treinou equipe de produtores experientes especialmente para essa gestão. E o relacionamento começa muito antes do som rolar nos palcos.


Para esta edição, o CMW iniciou o processo de renovação dos espaços em setembro passado: “Nosso índice de renovação é superior a 98%, eles fazem questão de estar conosco e ficar no mesmo espaço que já ocupam há anos”, revela Jacinto. Após esse primeiro passo, caso haja espaços vagos, há uma lista de espera na qual novos grupos podem entrar para fazer parte da festa.

A partir daí, são promovidas rodadas de conversas com representantes dos grupos para ouvir sugestões e identificar oportunidades de melhoria. Essas conversas acontecem em eventos promovidos pelo CMW ou a convite dos motoclubes, que fazem questão de contar com a presença dos organizadores. “Ficamos o ano inteiro com eles, interagindo, nos comunicando, trocando informações, notícias, etc. Além disso, estamos sempre promovendo interações sociais e buscando estar próximos a eles”, revela Juliana.

Muitas das melhorias implementadas ao longo dos anos surgiram dessas interações: “Aos poucos, fomos criando um ambiente de pertencimento, a gente escuta, acolhe e ajusta. Sempre com muito respeito e atenção, tentando suprir todas as necessidades, por menores que sejam” , reforça Juliana Jacinto. Os motoclubes compartilham suas expectativas para que a organização ofereça o melhor festival não só para eles, mas para os convidados que recebem em seus espaços. “Eles trazem pessoas de fora de Brasília e do Brasil” , conta.

Quem comparece no Capital Moto Week observa a todo instante nos arredores da Cidade da Moto milhares de pessoas que se integram no propósito principal da integração. Desfile de motos, dos mais variados tipos, é uma atração a parte do festival.

Negócios, atrações e elaborações visuais: o crescimento do Capital Moto Week

A banda Capital Inicial, que se apresentou na edição 2025 do Capital Moto Week Foto: PC Cavera / CMW

Grandes marcas também se estabeleceram nele onde movimentam seus negócios. Em 2025, os stands ficaram mais elaborados, para atender melhor os clientes. Outros ambientes de incorporam música também se tornaram grandes atrativos para quem passeia pelo local, que passam por apelos westerns ou modernos. Inúmeros campings abrigam uma série de de motoclubes, onde todos se divertem. Verifica-se um ambiente festivo, que dá a tônica do espírito do Capital Moto Week.

Outra mudança importante nesta edição foi a implementada no palco principal do Capital Moto Week, que ganhou interessantes contornos estéticos com a inserção marcante de dois autofalantes gráficos nas pontas do stage, além de corredor central como extensão natural do local.

Se você ainda não conhece o Capital Moto Week, é altamente recomendável uma primeira visita. Não há nada no entretenimento brasileiro na atualidade que seja comparável a experiência de viver, que seja ao menos um dia, este festival que naturalmente seguirá seu curso de crescimento, mostrando que seu DNA é de apelo internacional.

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