Crise financeira e insônia: como foram os momentos finais de Michael Jackson
Amigo próximo do ‘Rei do Pop’ fez revelações impressionantes em livro

John Mason, que foi advogado e amigo próximo do saudoso Michael Jackson (1958-2009), revelou em seu novo livro Crazy Lucky: Remarkabel Stories from Inside the World Of Celebrity Icons, como foram os momentos finais do Rei do Pop.
A publicação, que ainda não tem previsão de lançamento no Brasil, revela as dificuldades encontradas por Michael Jackson com a sua saúde mental e física no momento em que estava se preparando para uma série de 50 shows que aconteceria no O2 Arena, em Londres, no período entre julho de 2009 e março de 2010.
Mason revelou um trecho de Crazy Lucky onde revela o momento angustiante de Michael Jackson sobre os shows que realizaria naquela época: “Michael me disse: ‘Não consigo funcionar se não dormir. Eles vão ter que cancelar [os shows]. E eu não quero que cancelem’”.
Ainda de acordo com o autor, Michael Jackson se encontrava à beira da falência e os shows no O2 Arena seriam uma tentativa de reerguer sua carreira e suas finanças.
O momento era tão tenso para o lendário astro pop que Mason se recordou de ter recebido uma ligação em 2009, quando foi informado que Michael Jackson teria desmaiado durante os ensaios em Londres. Contudo, a voz de Thriller insistiu em continuar seu trabalho no dia seguinte, no que John Mason frisou: “Michael era Michael”.
Como se não bastassem as preocupações com as finanças, Michael Jackson estava sofrendo diariamente com insônias, além de ansiedade e paranoia. Essas condições levaram o artista a utilizar sedativos frequentemente.
Com foco em buscar alívio para esse sofrimento, o cantor solicitou ao médico Conrad Murray a prescrição de doses intravenosas de propofol, medicamento utilizado em procedimentos cirúrgicos em ambiente hospitalar.
Foi com o uso diário desta substância, em associação a outros sedativos, que Michael Jackson faleceu no dia 25 de junho de 2009, aos 50 anos.
Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo em 2011 por negligência médica.
A narrativa apresentada por Mason reforça a imagem de um ídolo fragilizado pelo preço da fama, pelas pressões da indústria e pela tentativa de retomar o controle de sua vida pessoal e profissional.