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Acordo entre gravadora e inteligência artificial gera mudanças no cenário musical

Empresas inauguram uma nova era fonográfica

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A startup Suno firmou um acordo de licenciamento com a Warner Music, marcando um novo paradigma na música gerada por inteligência artificial.
  • O acordo abre novas fontes de receita para a Warner, incluindo trilhas sonoras personalizadas e colaborações entre artistas e máquinas.
  • Questões sobre direitos autorais emergem, como a quem pertence a música produzida pela IA.
  • O cenário promete transformar a experiência musical dos consumidores, com músicas sob medida e a integração da IA na indústria fonográfica.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Acordo entre gravadora e inteligência artificial gera mudanças no cenário musical prostooleh no Freepik

Uma publicação interessante realizada pelo site Moneyhits revela um marco histórico na indústria da música: a startup Suno, especializada em composições geradas por inteligência artificial, firmou seu primeiro acordo de licenciamento com a Warner Music Group.

Trata-se de uma mudança de paradigma que coloca a música criada por algoritmos no mesmo patamar das obras humanas, algo que tem sido amplamente discutido na indústria.


O impacto desse movimento é profundo. Para a Warner, o acordo abre portas para novas fontes de receita, como trilhas sonoras personalizadas e colaborações híbridas entre artistas e máquinas.

Para a Suno, é a validação definitiva de sua tecnologia: se uma das maiores gravadoras do mundo aposta nesse modelo, investidores e parceiros certamente enxergarão potencial de mercado.


Quem detém os direitos autorais de uma música feita por IA?

Mas o debate não se limita somente ao aspecto financeiro e questões jurídicas e éticas emergem com força: Quem detém os direitos autorais de uma música feita por IA? O algoritmo, o programador ou a empresa que o financia?

O que antes parecia uma provocação futurista agora se torna pauta séria em reuniões de negócios e tribunais.


Do ponto de vista artístico, a novidade gera sentimentos ambíguos. Há entusiasmo pela possibilidade de explorar novas sonoridades e personalizar experiências musicais, mas também receio de dividir espaço nas playlists com composições “robóticas”.

Para os consumidores, porém, o cenário é promissor: músicas sob medida para o humor do dia ou para momentos específicos podem revolucionar a forma de consumir arte.


Agora, fica a sensação real de que será inevitável a conexão da IA com as obras musicais em larga escala.

Em síntese, o acordo entre Suno e Warner é um divisor de águas. Ele inaugura uma era em que algoritmos criativos deixam de ser curiosidade tecnológica e passam a ocupar o palco principal da indústria fonográfica.

Para artistas, talvez, seja a hora de repensar colaborações e modelos de trabalho. Para investidores, uma oportunidade de explorar um mercado emergente. E para o público, a chance de vivenciar uma música que combina emoção humana com inovação tecnológica.

Se antes a pergunta era “a IA pode compor?”, agora a questão é clara: “quanto vale uma música feita por IA?”.

A resposta já começa a aparecer nos contratos e planilhas das grandes gravadoras.

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