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Música é o segundo uso mais popular para assistentes digitais como Alexa e Siri

Estudo revela que ouvir música é uma das principais funções dos assistentes virtuais, superando expectativas e moldando hábitos de consumo

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Música é o segundo uso mais popular para assistentes digitais como Alexa e Siri Foto: Domínio Público

Os assistentes digitais, como Alexa, Siri, Google Assistant e outros, têm se tornado parte integrante da vida cotidiana de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Embora sejam frequentemente associados a tarefas como definir alarmes, responder perguntas rápidas ou controlar dispositivos domésticos inteligentes, uma nova pesquisa revelou que a música ocupa um lugar de destaque entre os usos mais populares dessas tecnologias.

De fato, ouvir música é o segundo uso mais frequente dos assistentes digitais, ficando atrás apenas das funções relacionadas à previsão do tempo.

O estudo, conduzido por uma empresa especializada em análise de comportamento digital, entrevistou milhares de usuários em diversos países para entender como os assistentes virtuais são utilizados no dia a dia. Os resultados mostraram que, embora os comandos relacionados ao clima ainda liderem em volume, os pedidos para tocar músicas, criar playlists ou descobrir novos artistas estão em rápida ascensão.


Essa tendência reflete não apenas o crescimento do consumo de música por streaming, mas também a maneira como a tecnologia está redefinindo a experiência musical.

A facilidade de pedir uma música por voz, sem precisar abrir aplicativos ou digitar nomes, tem transformado o modo como as pessoas interagem com suas bibliotecas musicais. Com um simples comando como “toque minha playlist de relaxamento” ou “coloque a nova música da Anitta”, os usuários conseguem acessar conteúdos personalizados, muitas vezes integrados a serviços como Spotify, Apple Music, Amazon Music e YouTube Music. Essa integração entre plataformas de streaming e assistentes digitais tem sido um dos principais motores dessa popularidade.


Outro fator que contribui para esse fenômeno é a personalização. Os assistentes digitais estão cada vez mais capazes de aprender os gostos musicais dos usuários, sugerindo faixas com base em hábitos anteriores, horários do dia ou até mesmo estados emocionais.

O usuário não precisa mais buscar ativamente por novidades — elas vêm até ele, por meio de recomendações inteligentes.


Além disso, o uso da música por meio de assistentes digitais tem se expandido para além do ambiente doméstico. Muitos carros modernos já vêm equipados com sistemas de voz que permitem controlar a trilha sonora da viagem sem tirar as mãos do volante. Em ambientes de trabalho, é comum ver profissionais utilizando comandos de voz para criar uma atmosfera sonora propícia à concentração ou ao relaxamento.

Até mesmo em academias e espaços públicos, os assistentes digitais estão sendo usados para gerenciar playlists e ajustar volumes de forma prática.

A pesquisa também apontou que o público jovem é o mais engajado com essa funcionalidade. Adolescentes e jovens adultos tendem a usar os assistentes digitais como uma extensão de seus hábitos musicais, pedindo músicas com frequência, explorando novos gêneros e compartilhando descobertas com amigos. Essa geração, que cresceu com smartphones e tecnologia de voz, vê os assistentes digitais não como ferramentas, mas como companheiros interativos.

A preocupação com a privacidade e coleta de dados

No entanto, o estudo também levantou preocupações sobre privacidade e coleta de dados. Como os assistentes digitais precisam ouvir comandos para funcionar, há receios sobre o armazenamento de informações sensíveis, especialmente quando se trata de preferências pessoais e padrões de comportamento. Empresas responsáveis por essas tecnologias têm buscado reforçar suas políticas de privacidade, mas o debate sobre o equilíbrio entre conveniência e segurança continua em aberto.

A música se consolidou como uma das principais formas de interação com assistentes digitais, revelando o poder da tecnologia em transformar experiências culturais. O ato de ouvir música, que antes exigia esforço e planejamento, agora se tornou instantâneo, intuitivo e profundamente personalizado. À medida que os assistentes digitais evoluem, é provável que essa tendência se intensifique, tornando a música ainda mais presente e acessível na vida das pessoas.

Essa nova realidade não apenas muda a forma como consumimos música, mas também como nos relacionamos com a tecnologia. Os assistentes digitais deixaram de ser meros facilitadores de tarefas para se tornarem curadores musicais, companheiros de rotina e até mesmo influenciadores culturais.

E, nesse cenário, a música continua sendo uma linguagem universal — agora amplificada pela inteligência artificial.

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