The Weeknd: turnê ultrapassa US$ 1 bilhão e entra para a história
Astro pop canadense transformou luzes, fumaça e sintetizadores em um fenômeno financeiro global

Se você achava que The Weeknd era apenas mais um cantor de R&B com um penteado excêntrico e letras melancólicas, é hora de rever seus conceitos — e talvez consultar seu assessor financeiro.
A turnê After Hours Til Dawn não só lotou estádios ao redor do mundo, como também fez história ao se tornar a primeira turnê de um artista negro a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em arrecadação.
Em nossa moeda, algo em torno de R$ 5,3 bilhões.
A turnê, que começou em 2022 e se estendeu até 2024, foi uma verdadeira maratona musical e logística. Foram mais de 80 shows em estádios lotados, com ingressos esgotados em tempo recorde.
E não estamos falando de qualquer estádio: estamos falando de arenas como o SoFi Stadium em Los Angeles (EUA) e o Stade de France em Paris. O tipo de lugar onde até o eco tem ingresso VIP.
O impacto financeiro foi tão grande que a turnê entrou para o seleto clube dos bilionários, ao lado de nomes como Elton John, Beyoncé e Taylor Swift. Mas o diferencial aqui é que The Weeknd é o primeiro artista negro a alcançar esse patamar, o que adiciona uma camada histórica e simbólica ao feito.
Em um setor onde a representatividade ainda caminha a passos lentos, esse marco é um verdadeiro grito de independência — e de competência empresarial.
A estrutura da turnê foi um espetáculo à parte. Com produção assinada por empresas de peso e uma equipe que parecia mais uma startup do Vale do Silício, cada show foi uma operação de guerra — só que com mais lasers e menos tanques. O investimento em tecnologia, cenografia e marketing foi proporcional ao retorno: gigantesco.
Do ponto de vista financeiro, o sucesso da turnê mostra como o mercado da música ao vivo se recuperou com força total após os anos pandêmicos. A demanda reprimida por experiências presenciais, aliada à base de fãs global de The Weeknd, criou o cenário perfeito para esse estouro de bilheteria. E não estamos falando só de ingressos: merchandising, parcerias com marcas e até NFT’s entraram na equação.
Para investidores e analistas do setor de entretenimento, o caso de The Weeknd é um estudo de caso valioso. Ele mostra que, com planejamento estratégico, inovação e uma boa dose de carisma, é possível transformar arte em ativo financeiro de alta performance.
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