Cheio de ação e clichês, 'Operação Natal' pode virar novo clássico natalino
Longa trabalha bem com seu ativo mais poderoso: a fantasia
Cine R7|Cláudia Ferreira
Operação Natal estreou nos cinemas nesta quinta-feira (7) unindo a tradição natalina com uma dose de ação. A superprodução conta com um elenco de peso formado por Dwayne Johnson, Chris Evans, Lucy Liu e J.K. Simmons para tentar se tornar um novo clássico natalino.
A trama traz narrativas paralelas que se unem com um acontecimento que coloca o Natal em risco: o sequestro do Papai Noel (J.K. Simmons). O filme, dirigido por Jake Kasdan, que já trabalhou com The Rock no reboot de Jumanji, chega às telas com uma mistura de símbolos natalinos da cultura cristã com a mitologia nórdica e islandesa.
Sem absolutamente nenhuma pretensão de efeitos realistas, Operação Natal trabalha bem com seu ativo mais poderoso: a fantasia. O espectador que não conhece os mitos da Bruxa Gryla (Kiernan Shipka) e do anti-noel Krampus (Kristofer Hivju) pode se surpreender com a presença deles no filme, o que vai enriquecer a experiência. Já aqueles que conhecem os personagens podem estranhar a versão dos mitos adotada.
Apesar disso, o que todos realmente irão sentir é aquele friozinho na barriga enquanto descobrem como o agente ELF Drift (Dwayne Johnson) e Jack O’Malley vão vencer inimigos poderosos para salvar Nick, o Papai Noel.
Operação Natal cumpre muito bem seu papel de despertar o espírito natalino usando todos os clichês possíveis.
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