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‘Traição Entre Amigas’ revela lado adulto de Larissa Manoela e Giovanna Rispoli em drama acolhedor

Filme, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (11), é baseado no primeiro livro da escritora Thalita Rebouças

Cine R7|Brenda Xavier

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Giovanna Rispoli e Larissa Manoela em cena de 'Traição Entre Amigas' Divulgação

Traição Entre Amigas, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (11), adapta para as telas o primeiro livro da escritora Thalita Rebouças, conhecida por obras que retratam conflitos e afetos do universo jovem. O filme é mais um passo autora no cinema, mas dessa vez com uma obra voltada ao público adulto.

E reside no corajoso amadurecimento de suas protagonistas, as atrizes Larissa Manoela e Giovanna Rispoli, conhecidas pelo público principalmente pelos trabalhos teen, a grande força do filme.


As duas protagonistas aparecem em cenas de sexo e representações mais maduras, tanto corporal quanto emocionalmente.

A história acompanha as melhores amigas Penélope (Larissa Manoela) e Luiza (Giovanna Rispoli). Unidas desde cedo, as duas veem o laço de confiança ser rompido após um episódio de traição que transforma a relação e obriga cada uma a seguir seu próprio caminho.


Desde o primeiro minuto, Traição Entre Amigas é um filme que surpreende tanto pelo ritmo acelerado da introdução quanto pela maneira como atualiza o livro lançado em 2000.

A história mantém a alma da obra original — especialmente o foco na rivalidade feminina e nos tropeços emocionais da juventude —, mas incorpora temas contemporâneos como coaching, bissexualidade, relacionamentos e a complexidade das amizades adultas.


Após o fim da amizade com Luiza, Penélope decide apostar na carreira de atriz em Nova York, enfrentando desafios e descobertas na nova vida longe do Brasil. Já Luiza encontra refúgio na música, mergulhando em um processo de autoconhecimento enquanto tenta reconstruir sua identidade.

Um dos grandes acertos do longa é fugir do eixo Rio–São Paulo. A gravação em Curitiba empresta ao filme não só um charme visual como também um frescor geográfico muito bem-vindo no cinema nacional.


O mesmo vale para a escolha de um dos galãs do filme, interpretado pelo ator Dan Ferreira: um homem negro, carismático e com presença madura.

Apesar do tom leve, o filme não foge de assuntos difíceis como aborto, relacionamentos extraconjugais, maternidade, amadurecimento e perdão.

Outro detalhe curioso é a atriz Larissa Manoela se arriscando no inglês, apesar de não ser fluente. Isso aparece não como falha, mas como camada narrativa: reforça a espontaneidade, as imperfeições e a humanidade das personagens.

O filme, dirigido por Bruno Barreto, acerta em quem não quer pensar demais e o público pode esperar um drama envolvente e acolhedor, que provoca reflexões sobre relações interpessoais e as narrativas que criamos — e acreditamos — sobre quem está ao nosso lado.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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