Logo R7.com
RecordPlus
Cinema de Segunda

Fãs violam legado e mandam vídeos de Robin Williams feitos por IA para a filha do ator

Zelda Williams fez forte desabafo nas redes sociais: “Nojento”

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A filha de Robin Williams, Zelda, criticou fãs que enviam vídeos do pai feitos por inteligência artificial.
  • Ela descreveu a situação como "nojenta" e pediu para que parassem com esse tipo de conteúdo.
  • Zelda ressaltou que isso desvaloriza a memória e o legado do ator.
  • O uso de IA para "ressuscitar" atores falecidos é um tema polêmico em Hollywood, refletindo a falta de respeito em algumas situações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Robin e Zelda Williams: fãs irritam a filha do ator Divulgação e Reprodução/Instagram/@zeldawilliams

Robin Williams, um dos atores mais queridos de Hollywood, morreu em 2014, deixando um legado incrível de filmes e memórias. Agora, com o avanço da tecnologia, uma legião de fãs (se é que podemos chamar assim) se vê no direito de estragar isso.

Em um desabafo certeiro nas redes sociais, a filha do ator, Zelda Williams (diretora da comédia romântica Lisa Frankenstein), pediu para essa galera sem noção parar de mandar para ela vídeos de Robin Williams criados por inteligência artificial.

Veja também

“Por favor, pare de me enviar vídeos de IA do meu pai. Pare de achar que eu quero ver isso ou que vou entender, eu não quero e não vou. Se você está só tentando me provocar, já vi coisas bem piores, vou restringir e seguir em frente. Mas, por favor, se você tem alguma decência, pare de fazer isso com ele e comigo, com todo mundo, ponto final. É estúpido, é uma perda de tempo e energia, e acredite, NÃO é o que ele gostaria”, escreveu Zelda.

“Ver os legados de pessoas reais serem reduzidos a isso que parece vagamente com eles e soa como eles, só para outras pessoas produzirem porcarias horríveis de TikTok manipulando-os é enlouquecedor. Vocês não estão fazendo arte, estão fazendo linguiças nojentas e superprocessadas com as vidas de seres humanos, com a história da arte e da música, e depois empurrando isso goela abaixo de alguém esperando que eles deem um joinha e gostem. Nojento”, continuou a diretora.


Zelda Williams tinha 25 anos quando o pai morreu. A diretora, que também é atriz, usou um dos filmes mais nojentos do cinema para descrever toda a sua repulsa com a situação.

“E, pelo amor de TUDO, parem de chamar isso de ‘o futuro’. A IA está apenas reciclando e regurgitando o passado de forma péssima para ser consumido novamente. Vocês estão participando de A Centopeia Humana de conteúdo, e bem do finalzinho da fila, enquanto as pessoas na frente riem e riem, consomem e consomem”, concluiu.


O uso de IA para “ressuscitar” atores que já morreram é tema de debate em Hollywood nos últimos anos, com produtores e parentes espertalhões muitas vezes tentando ganhar um troco a mais. Mas usar essas ferramentas por diversão ou falsa reverência, em cima de uma pessoa que perdeu um pai amado, extrapola de fato o limite do bom senso.

👉 Siga o Cinema de Segunda no Instagram, no YouTube e no TikTok!

✅Para saber tudo do mundo dos famosos, siga o canal de entretenimento do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.