Como era a ceia de Natal nos anos 80 e 90 e o que não podia faltar na mesa
Relembre pratos saborosos que marcaram gerações e que, até hoje, despertam saudade

Antes da gourmetização tomar conta das festas de fim de ano, a ceia de Natal dos anos 80 e 90 seguia um roteiro bem conhecido na maioria das casas brasileiras. A mesa não tinha firula, mas tinha fartura de sobra.
Eram sempre os mesmos pratos, repetidos ano após ano, que viraram tradição, memória afetiva e, claro, papo garantido enquanto alguém se servia pela terceira vez jurando que era a última.
Agora, o blog Do Meu Tempo te convida a voltar ao passado e relembrar como era a ceia de Natal de quem viveu os anos 80 e 90. Prepare o coração e o estômago: dá água na boca e saudade também.
Peru

Como prato principal, peru reinava no centro da mesa, imponente, mesmo quando o preparo deixava a desejar e a carne ficava tão seca que só descia com um gole de refrigerante. Ainda assim, essa ave era presença quase obrigatória: sem ela, a noite dificilmente era reconhecida como um “Natal de verdade”.
Arroz à grega

O arroz à grega, com uva passa, cenoura e ervilha, era figurinha carimbada na ceia. Amado por uns, evitado por outros, ele chegava colorido, chamativo e com cara de quem sabia que estava ali só porque era Natal. Para equilibrar as opiniões (e os pratos), a farofa aparecia em mil versões, cumprindo sua missão mais nobre: garantir que ninguém passasse fome, mesmo desviando estrategicamente das passas.
Salada de maionese ou salpicão de frango

Servidos bem gelados, quase sempre na clássica travessa Duralex, a salada de maionese e o salpicão de frango eram presença garantida. Depois da ceia, voltavam direto para a geladeira e reapareciam, firmes e fortes, no almoço do dia seguinte, despertando aquela pontinha de desconfiança em quem já fazia as contas, avaliava os riscos e se perguntava se valia a pena encarar uma possível indisposição estomacal.
Bebidas

Os refrigerantes ficavam liberados sem restrição para a criançada, que aproveitava a data para beber mais do que em qualquer outro dia do ano.
Já os adultos se dividiam entre a cerveja em garrafa de vidro, do engradado quase sempre comprado no bar da esquina, e o clássico espumante tipo sidra, à base de maçã, presença obrigatória no brinde da meia-noite, acompanhado daquele discurso improvisado, mas todo Natal alguém fazia.
Sobremesa

Rabanada, marmelada, manjar de coco, gelatina colorida, pudim de leite, torta de bolacha (biscoito de maisena), salada de frutas e o pavê, que vinha junto com a piada batida do tio que só dava as caras no Natal, fechavam a ceia com “chave de açúcar”.
Frutas frescas e em conserva

Melancia, abacaxi, ameixa e uva ajudavam a “aliviar” depois da comilança. Já as frutas em conserva, como pêssegos e figos em calda, apareciam direto na mesa, servidas como complemento da ceia ou assumindo sem pudor o papel de sobremesa, geralmente acompanhadas de colher grande e repeteco garantido.
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