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Ela cresceu! Julyana Lee, ex-Mulekada, investe na carreira de comunicação

Aos 32 anos, a eterna loirinha do grupo infantil trabalha hoje como apresentadora, repórter e produtora de conteúdo

Do Meu Tempo|Renato FontesOpens in new window

Julyana Lee nos tempos de grupo Mulekada reprodução/redes sociais

Julyana Lee tinha apenas 5 anos em 1999 quando ficou nacionalmente conhecida como a “Mini Sheila Mello” do grupo infantil Mulekada. Você lembra?

Com o auge do sucesso do grupo É o Tchan naquela época, o apresentador Raul Gil, que comandava o Programa Raul Gil nas tardes de sábado na RECORD, criou o concurso Mini Tchan para formar um trio mirim inspirado em Sheila Mello, Scheila Carvalho e Jacaré.

Com desenvoltura e sincronismo no palco, Julyana, Tatiana Ruiz e Kleber Rammos (o Jacarezinho) desbancaram centenas de crianças para formar o trio que explodiu no Brasil com o hit “Foi de Brincadeira”.

Em pouco tempo, o Mulekada se tornou figurinha carimbada nos programas de auditório, realizou dezenas de shows por todo o país e até turnê internacional. Ao todo, lançou quatro CDs, vendeu mais de 300 mil cópias e conquistou dois discos de ouro. O grupo chegou ao fim em 2003.


Hoje, mais de duas décadas depois do sucesso como a loirinha do “Mini Tchan”, Julyana Lee cresceu. Aos 32 anos, ela, que recentemente foi jurada no reality show musical Canta Comigo, vive no Rio de Janeiro ao lado do namorado e trabalha como apresentadora, repórter e produtora de conteúdo de lifestyle, moda e beleza nas redes sociais.

Em conversa com o blog Do Meu Tempo, ela relembra o início da carreira na infância, conta curiosidades dos bastidores do grupo Mulekada e fala sobre como foi crescer após o sucesso no grupo infantil. Acompanhe esse bate-papo!


O início

“Desde os três anos, eu ficava procurando o É o Tchan na TV e nas rádios para aprender as coreografias e dançar em casa. Aos cinco, participei do quadro “Meu Filho É Uma Gracinha”, no Programa Raul Gil na RECORD, dançando É o Tchan.

Meses depois, o Kleber (o Jacarezinho) também participou, e o Raul gostou de ver nós dois dançando. Então, ele decidiu criar um concurso para encontrar o “Mini Compadre Washington”, o “Mini Beto Jamaica” e a “Mini Scheila Carvalho”. Mas acabou escolhendo apenas a Tati e, com nós três, formou o grupo Mulekada.”


Fama e sucesso

“Eu gostava muito do que fazia. Era uma diversão. A gente só foi perceber que era trabalho bem depois. Adorávamos viajar, fazer shows e tirar fotos com os fãs.

Mas, claro, toda essa exposição também tinha um lado mais desafiador, que era a questão da segurança. Já aconteceu de irmos ao shopping e a loja ter que fechar porque as pessoas queriam tirar foto e não tinha segurança suficiente. Na escola, porém, era muito tranquilo, porque todo mundo já estava acostumado."

A rotina

“O Juizado de Menores ficava em cima. O Raulzinho (filho do Raul Gil) era nosso empresário e exigia o boletim escolar a cada bimestre. A gente não podia tirar nota baixa, porque o foco era os estudos.

Toda gravação de música, programa e, principalmente, os shows aconteciam de acordo com o nosso horário escolar. No começo do grupo, fizemos uma turnê de 15 dias na cidade de Luanda, em Angola, e a escola preparou uma pasta com todo o material para que a gente pudesse estudar durante esse período fora do país."

Momento marcante

“As viagens para os shows e os momentos de mãe e filha. Quando minha mãe podia ir (eram três mães e elas revezavam entre si) a gente aproveitava para passear e conhecer as cidades.”

Depressão e aprendizado

“O grupo Mulekada transformou minha vida da água para o vinho. Quando ele acabou, eu tinha 10 anos e passei por uma fase muito difícil. Tive depressão, porque era algo que eu amava fazer.

Mas também foi um período de muito aprendizado, de entender que era um ciclo. Então, foquei nos estudos e procurei refletir se eu queria mesmo trabalhar na mídia e na área artística.

Aos 15 anos, decidi voltar para a música, gravei um CD e fiz um clipe. Foi uma transição desafiadora, mas vejo que foi importante ter passado por tudo isso.”

Carinho dos fãs

“É engraçado, porque cada pessoa tem uma reação diferente quando me encontra. Lembro de uma vez em que eu estava no banheiro de uma festa e, na fila, uma menina parou na minha frente e disse: “Sou sua fã, posso tirar uma foto com você?”.

Esse carinho é muito gostoso. O que mais me falam é que eu não mudei muito, mas eu brinco dizendo que é tudo botox [risos]. E o que sempre me perguntam é: “E a Tati e o Kleber?”. Eu respondo que eles estão bem e seguindo suas carreiras."

Amizade com Tati e Jacarezinho

“A gente se fala mais pelas redes sociais, porque cada um mora em um canto do Brasil. Nosso último encontro foi no programa Hora do Faro, no ano passado. Foi um reencontro muito bonito e emocionante, ainda mais porque aconteceu no mesmo estúdio onde o Programa Raul Gil era gravado."

Gratidão

“Saudade, não, mas tenho um carinho muito grande pela minha infância e por tudo o que vivi dos cinco aos 10 anos. Não só pela questão da fama, mas pelas oportunidades. Tivemos uma infância privilegiada. Viajei por todo o Brasil e pude proporcionar uma vida melhor para a minha família.”

Conselho para os pais

“Hoje em dia é bem desafiador ter uma criança trabalhando nessa área (artística), principalmente por causa das mídias sociais, onde as coisas viralizam de forma muito rápida.

Para que a carreira seja saudável, é fundamental que os pais mostrem à criança a importância dos estudos. Além disso, ter controle financeiro e, se possível, buscar a ajuda de investidores para garantir que a criança tenha segurança no futuro."

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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