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Estante da Vivi
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Mãe da Barbie se recusou a ser dona de casa e desafiou homens ao criar boneca sexy, conta best-seller

Ruth Handler criou a boneca em 1959, que nomeou com o apelido da filha, Barbara; depois, homenageou o filho, Kenneth, com o Ken

Estante da Vivi|Do R7


Capa do livro escrito por Robin Gerber
Capa do livro escrito por Robin Gerber

Lançado no Brasil no início deste ano, o livro “Barbie e o Império da Mattel: Como a Criadora da Boneca Mais Famosa do Mundo Revolucionou a Indústria de Brinquedos” (R$ 59,90, 272 págs., HarperCollins), de Robin Gerber, não poderia ter um timing melhor. 

Com a estreia do filme protagonizado por Margot Robbie, considerado a produção do ano, a obra traz a história da criação da boneca e, acima de tudo, conta a biografia de Ruth Handler, a “mãe da Barbie”: ela não só criou o brinquedo, como lhe deu o nome de sua filha, Barbara.

Nascida no Colorado (EUA), a décima de dez filhos, Ruth se casou com Elliot Handler e se mudou para Los Angeles. Lá, o marido passou a ganhar a vida fabricando móveis para casas de bonecas.

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Sem saber cozinhar nem executar outras tarefas domésticas, a mãe da Barbie criou a boneca para a filha, que gostava de trocar roupinhas e criar profissões para o brinquedo, já fora desse molde clássico de ser mãe e cuidar da família.

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Ruth mostrou seus talentos como executiva em 1959, quando apresentou a Barbie em uma feira de brinquedos internacional em Nova York. Logo a boneca apareceu em comerciais de TV e as vendas dispararam.

“Metade dos nossos compradores realmente não gostou. Os homens achavam que as mulheres não comprariam uma boneca com corpo de mulher – com seios, cintura e tornozelos estreitos, essa boneca adulta de aparência sexy. Os homens achavam que suas esposas não iriam querer isso e que não seria certo um filho ter isso – eles estavam errados. As mulheres, por outro lado, instantaneamente ficaram loucas por aquela boneca. As bonecas, assim que pousaram no balcão, foram arrebatadas pelas mulheres que as compravam para suas filhas”, contou Ruth em entrevista para a BBC em 1997.

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Com versões atleta olímpica, editora de moda, piloto da Força Aérea e candidata à Presidência, Barbie virou objeto de desejo de todas as meninas.

Os Handlers passaram por vários parceiros de negócios antes de formar a Mattel, que foi parcialmente financiada por um parceiro. Depois, o casal a comprou por US$ 15.000 (cerca de R$ 72 mil).

Após receber pedidos de um namorado para a boneca, Ruth lançou Ken, uma homenagem ao filho, Kenneth. Foi um novo sucesso.

O best-seller conta ainda que, quando Ruth quis criar uma versão teen na boneca, ninguém a apoiou. Principalmente os homens, que não imaginavam que as mães iriam querer comprar um brinquedo com seios para suas filhas.

Outra sacada da mãe da Barbie foi começar a comercializar separadamente acessórios para a boneca. Já nos anos 1970, a Mattel era uma megaempresa. Mas Ruth não se livrou de acusações de fraudar relatórios financeiros.

“Barbie e sua criadora, a mulher assertiva que construiu a maior empresa de brinquedos do mundo, têm uma bela história para contar” foi a avaliação da revista “Time” sobre o livro.

“Barbie and Ruth”, título original da obra, narra a história de Ruth até sua morte, em 2002, após uma longa batalha contra o câncer.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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