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Estante da Vivi

Biógrafo recorre ao FBI para desvendar mistério da morte de Allan Poe; e acaba descobrindo

Recém-lançado ‘O Mistério dos Mistérios – a Morte e a Vida de Edgar Allan Poe’ trata da vida do gênio americano do horror

Estante da Vivi|Vivian MasuttiOpens in new window

O escritor americano Edgar Allan Poe, que morreu aos 40 anos Domínio Público

O motivo pelo qual o escritor de horror Edgar Allan Poe (1809-1849) morreu, aos 40 anos, permanece como um dos maiores mistérios do meio literário.

Suicídio, assassinato, sífilis, alcoolismo, infarto, tumor, raiva e até encefalite já foram apontados como responsáveis por ter levado o autor americano à morte.

Antes disso, ele sumiu por três dias e reapareceu andando em delírio pelas ruas de Baltimore, usando roupas desgrenhadas, que mal lhe serviam. Estava com febre, tinha os olhos esbugalhados e falava coisas incompreensíveis, fruto de alucinações.

Para tentar desvendar o mistério, o jornalista e escritor americano Mark Dawidziak foi atrás de agentes do FBI, o Departamento Federal de Investigação, e usou os recursos do estilo documentário “true crime” ao desconstruir cada uma das teorias.


Capa do livro 'O Mistério dos Mistérios – a Morte e a Vida de Edgar Allan Poe' Divulgação

O Mistério dos Mistérios – a Morte e a Vida de Edgar Allan Poe (R$ 94, 344 págs., Cultrix) se passa em dois tempos: um que narra os últimos meses de Poe e outro que acompanha a cronologia de sua vida.

Ambos se apoiam em entrevistas que Dawidziak fez com acadêmicos, pesquisadores, médicos, historiadores, arqueólogos e legistas. E chegam a uma conclusão.


Alerta de spoiler!

Embora haja teorias que apontam que o assassino teria sido ou o poeta invejoso Rufus Griswold, ou o médico que atendeu o escritor no hospital, John Moran, Dawidziak aposta em uma terceira hipótese: tuberculose.

A doença, aliás, é praticamente uma assassina em série de escritores: teria matado gênios como Franz Kafka (1883-1924), George Orwell (1903-1950), Manuel Bandeira (1886-1968), Castro Alves (1847-1871) e José de Alencar (1829-1877).

Geralmente, ela vem acompanhada do combo que caracteriza a vida literária: pobreza, má alimentação e, claro, alcoolismo.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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