Morre Rita Lee e a gente perde a mulher cheia de graça que fez muita gente feliz

Nossa eterna rainha do rock morreu, aos 75 anos. Rita Lee lutava contra um câncer no pulmão e, infelizmente, não resistiu às complicações da doença. Ela vinha sendo internada com frequência. Vivia reclusa com o marido, o músico Roberto de Carvalho, em um sítio.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: "Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no fim da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou".

Irreverente, deliciosamente debochada, uma mulher independente, bem à frente de seu tempo, dona do próprio nariz: assim era Rita Lee, nossa doce “ovelha negra da família”.

Rita Lee nos inspirou e motivou a não darmos tanta importância ao que os outros pensam, a sermos como somos, mesmo com as críticas a quem não segue todas as regras impostas pela sociedade.

Ela falava o que pensava e fazia o que queria. E mostrou às mulheres que o tal sexo frágil não foge à luta e que elas não são gatas borralheiras, e sim princesas.

Amava os animais, respeitava a natureza, tudo isso bem antes de as pessoas começarem a dar a devida importância a esse tema. Lembro o dia em que encontrei Rita em um aeroporto de São Paulo e ficamos falando sobre cachorros. Ela adorava conversar sobre isso.

Suas músicas, que falavam de amor, de liberdade e da vida de um modo geral, eram perfeitas. Cresci ouvindo Rita Lee. Fui a shows. O primeiro, A Marca da Zorra, em 1995, no antigo Palace, em São Paulo. As músicas dela fazem parte da minha (da nossa) vida até hoje.

Enquanto esteve viva e cheia de graça, com certeza Rita Lee fez muita gente feliz!!! E vai continuar fazendo, com suas belas canções, que serão eternas.