Raul Gazolla revela ter agradecido morte de Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez
Ator falou sobre o alívio que sentiu ao saber da morte do assassino da filha de Gloria Perez

Raul Gazolla não mede palavras quando o assunto é Guilherme de Pádua, condenado pela morte brutal da atriz Daniella Perez em 1992. Três anos após a morte do ex-ator, que faleceu em 2022 vítima de um infarto, Gazolla voltou a comentar o caso e soltou o verbo em entrevista à revista Veja.
Ao ser questionado sobre como reagiu à notícia da morte de Pádua, o ator foi direto: “Eu agradeci ao universo e disse: ‘poxa, o mundo respira melhor hoje’. Partiu alguém que nem deveria ter nascido.”
Raul deixou claro que a sensação foi de alívio — tanto para ele quanto para Gloria Perez, mãe de Daniella e ex-sogra do ator: “Só agora, depois de 32 anos, que vi a Gloria sorrir.”
Raul e Daniella se casaram em 1991, e ele acompanhou de perto toda a comoção e dor causadas pelo assassinato. Na entrevista, ele ainda lamentou o sofrimento da família e relembrou que o pai da atriz não suportou a tragédia: “Veja a dor que a gente carrega. O pai da Dani não conseguiu carregar essa dor, sucumbiu e morreu de tristeza.”
E ele não parou por aí. Gazolla falou abertamente sobre sua visão do sistema penal no Brasil — e defendeu pena de morte e prisão perpétua para casos como o de sua ex-mulher: “Sou a favor de que o assassino não conviva mais entre a gente e, se possível, não respire mais o ar que a gente respira.”
Sobre perdão? Raul foi sincero: “Quem perdoa é Deus, não sou Deus. No meu ponto de vista, essas pessoas não podem estar livres na sociedade, frequentando o mesmo cinema que você, o mesmo restaurante que você. Porque a população não conhece a cara desses assassinos.”
O caso de Daniella chocou o Brasil na época. A atriz foi assassinada com 16 golpes no peito e no pescoço, após ser seguida por Guilherme e sua então esposa, Paula Thomaz, depois de uma gravação da novela De Corpo e Alma, escrita por sua mãe, Gloria Perez. Pádua chegou a consolar a escritora por telefone, antes de ser descoberto como o autor do crime.
Gazolla, que até hoje mantém amizade com Gloria, também aproveitou para relembrar o impacto da imprensa e o surgimento das fake news, mesmo sem redes sociais na época: “Os próprios assassinos deram ‘n’ versões do crime. Até porque ele tinha um ego muito grande, era vaidoso e como sabia que qualquer coisa repercutia na imprensa, ele queria aparecer.”
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