Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Escritora e cineasta, Rosane Svartman fala sobre a estreia de Pluft 

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco

A escritora e cineasta Rosane Svartman dirige "Pluft"
A escritora e cineasta Rosane Svartman dirige "Pluft" A escritora e cineasta Rosane Svartman dirige "Pluft"

No próximo dia 21 acontece a estreia de “Pluft, o Fantasminha” nos cinemas. Dirigido por Rosane Svartman e produzido por Clelia Bessa, o longa é a adaptação da peça de teatro escrita em 1955 por Maria Clara Machado. Trata-se da maior produção infanto-juvenil da história do cinema brasileiro. Com produção da Raccord, o filme tem coprodução da Globo Filmes e do Gloob e é estrelado por Juliano Cazarré (Pirata Perna de Pau), Fabiula Nascimento (Mãe Fantasma), Nicolas Cruz (Pluft) e Lola Belli (Maribel).

Na história, a menina Maribel (Lola Belli) é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau (Juliano Cazarré), que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft (Nicolas Cruz), que morre de medo de gente, Mãe Fantasma (Fabiula Nascimento) e Tio Gerúndio (José Lavigne).

Ao conhecer Maribel, o fantasminha dá seu primeiro passo para enfrentar o seu medo de gente. Uma grande amizade surge desse encontro e também planos para enfrentar o Perna-de-Pau e assim libertar a garota.

A escritora e cineasta Rosane Svartman falou à coluna sobre este lançamento e novos projetos de trabalho:

Publicidade

Como está sua expectativa para a chegada de Pluft aos cinemas?

RS - “Pluft, o fantasminha” é um projeto em que estou envolvida há muitos anos. Meu coração está nesse filme. É a primeira peça que lembro de ter visto na minha vida e nunca esqueci. A poesia de Maria Clara Machado permanece. Como ela mesmo escreve, “é uma história de duas histórias, de gente e de fantasma, de coragem e de amizade”. É um filme sobre ter medo de quem é diferente e de como o afeto ajuda a gente a superar o medo. Acho que essa é uma mensagem importante na atualidade. É um filme que fala sobre amadurecer também, trata de um rito de passagem entre a infância e adolescência.

Publicidade

O projeto Pluft existe há quanto tempo?

RS - Eu estava fazendo Malhação Intensa como a Vida quando tive a ideia de adaptar Pluft para o cinema. Pedi ao José Lavigne que me colocasse em contato com a Cacá Mourthé, herdeira dos direitos e também herdeira intelectual da Maria Clara Machado, com quem trabalhou diversas vezes. Obviamente, eu não fui a primeira pessoa a ter essa ideia. Quando fui conversar com a Cacá, ela me disse que só começaria a negociar os direitos quando eu falasse como iria fazer o fantasma na telona, como iria transportar a magia do teatro para o cinema. Demorei mais um ano, junto com a produtora Clélia Bessa, até chegar num efeito satisfatório. Foi o diretor de fotografia que me deu a ideia, o Dudu Miranda: por que não filmar os fantasmas debaixo d’água? E assim, começou o desafio!

Publicidade

O processo de captação para o filme foi difícil?

RS - Pluft é um filme em 3D, com crianças, um papagaio, um ator com uma perna de pau na areia (Cazarré) e atores que precisaram atuar debaixo d’água (os fantasmas). Acho que foi o filme mais difícil que já fiz em toda minha vida. E olha que dirigi Tainá 3 na floresta amazônica. Filmamos em primeiro lugar a parte seca, com gente. Eu tenho a sorte de contar com uma equipe e atores brilhantes que entenderam o ritmo e as exigências de fazer um filme em 3D. Depois, montamos essa parte do filme e criamos um novo story board a partir disso para filmar os fantasmas. Fabíula gostava de brincar que é atriz até debaixo d’água e é verdade. Essa parte da filmagem exigiu uma grande concentração dos atores que fizeram os fantasmas, eles precisavam atuar dentro de um estúdio construído numa piscina de 7 metros de profundidade, em Franco da Rocha. Os efeitos na pós produção, capitaneados pelo Sandro di Segni também exigiram tempo e dedicação. Eu gosto de lembrar que este é filme de gênero, com efeitos e em 3D, que foi feito 100% com tecnologia e profissionais brasileiros, que atuam em nosso país. Isso é um orgulho pra mim, porque temos talento e criatividade de competir com filmes desse gênero que vêm de fora sim.

Pluft teria condições de migrar para a TV? Uma série, por exemplo?

RS - Eu acredito que estamos vivendo não apenas a era da convergência de telas e mídias, como também estamos presenciando o deslizamento de conteúdo entre essas telas e mídias. EU acredito que um universo rico como o de Pluft pode ter outros formatos sim.

Você está envolvida com novos trabalhos para a TV e streaming?

RS - Acabei de acompanhar as gravações da série Musa Música, com direção artística de Marcus Figueiredo e com exibição prevista para o Globoplay e Gloob, em versões diferentes. Estou aguardando o começo da produção de uma série sobre vampiros e lobisomens que assino com Claudia Sardinha para o Globoplay. No momento, estou trabalhando nos primeiros blocos de Vai na Fé[próxima novela das sete], para a TV Globo.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.