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Estrela de Cine Holliúdy fala sobre elenco de feras e novos projetos 

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco

Atriz Larissa Góes agora em “Cine Holliúdy”
Atriz Larissa Góes agora em “Cine Holliúdy” Atriz Larissa Góes agora em “Cine Holliúdy”

Larissa Góes é a protagonista da terceira temporada de “Cine Holliúdy” na Globo, como Rosalinda, uma cantora e dançarina de forró que se envolve com Francisgleidisson (Edmilson Filho).

Com 28 anos e 18 de carreira, a cearense ganhou destaque em 2016 quando estrelou a primeira fase da novela “Velho Chico”. Em seu currículo ainda constam as séries “Meninas de Benfica”, no Globoplay, e “O Cangaceiro do Futuro”, da Netflix.

Larissa, que em paralelo à carreira artística, se dedica a um trabalho de pesquisa de acessibilidade com a Língua Brasileira de Sinais, conversou com a coluna.

Como é trabalhar ao lado de tantos nomes experientes do mundo do humor?

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LG - Eu gosto de começar qualquer trabalho tateando com cautela, conhecendo as pessoas e me familiarizando com o ambiente. Mas quando se trata de um trabalho que já está no ar, com uma resposta de audiência tão positiva e com mestres da atuação e do humor abrilhantando a obra, eu me senti num desafio já estabelecido: ‘o de não deixar a peteca cair’. Acho que isso exigiu de mim uma escuta maior. Acredito muito no companheirismo em cena e tive a sorte de ter sido muito bem acolhida pelo elenco e pela direção, isso também favorece a obra como um todo e encoraja minhas destrezas de atuação, visto que tivemos um curto espaço de tempo para ensaio e preparação. Aprendi muito e continuo aprendendo mesmo agora, com a série no ar, a cada episódio. Vejo como ganhou forma e entendo melhor o quebra-cabeça enquanto estava sendo montado, meses atrás. O tom da atuação exige bastante expressividade e eu assistia aos meus companheiros de cena criando e executando com tanta honestidade e tanta paixão. Aquilo sempre me inspirava.

Fale sobre a preparação para este trabalho!

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LG - Não tive encontros para estudar prosódia, já que sou cearense nata e as entonações das falas eram identificadas facilmente. Aqui no Ceará temos variações de sotaque a depender da cidade, mas assistindo às outras temporadas do Cine Holliúdy, já percebi que o sotaque que se sobressai nas falas é o que eu carrego por natureza. Num trabalho sempre colaborativo, tenho a oportunidade de criar e de dialogar com criações paralelas as minhas e o processo não foi diferente com a Rosalinda, que é resultado do trabalho de muitas mãos, desde a escrita do roteiro até as escolhas de direção feitas a cada cena em que ela aparece ou mesmo é mencionada. Quando recebi o roteiro tentei fazer uma leitura bem imparcial, tentando não atribuir muitas tendências que poderiam traçar a personalidade dela. Depois reli já fazendo algumas anotações, tentando entender as nuances que a narrativa propunha. Já mais familiarizada com o roteiro, eu tentei construir espaços pra Rosalinda no meu cotidiano. Criei uma playlist de músicas que me remetiam a ela e as ouvia nos momentos mais aleatórios possíveis. Na academia, por exemplo. Passei a usar mais roupas coloridas, soltei o cabelo... A criação de personagem também é um processo bem subjetivo, complexo e diferente pra cada personagem que faço. Aceito também a importância da falta, daquilo que ainda está oculto e poderá ou não ser descoberto, das dubiedades e contradições. Acho que isso a torna ainda mais humana e chega em mim com mais concretude. Então não consigo detalhar como numa receita de bolo, o que posso dizer é que eu tento encontrar dispositivos que disparam em mim a força de cada personagem e sempre conto também com a equipe que poderá me trazer perspectivas novas sobre a personagem. Tive preparação de elenco com a Cristina Moura, ensaios com o elenco e direção, testes de figurino e caracterização... tudo se soma para dar vida à Rosalinda.

Quais os próximos passos da sua carreira?

LG - Tendo iniciado minha carreira nos palcos, o teatro é um espaço que sempre volto, seja assistindo, produzindo, dirigindo ou atuando. Estou reunindo amigos e ideias para retomar brevemente com um espetáculo, mas ainda é um processo inicial, então logo, logo trarei informações mais definidas. No cinema, o longa-metragem "Quando eu me encontrar", das diretoras Michelline Helena e Amanda Pontes, do qual eu faço parte, logo entrará em cartaz. "Nosso Estranho Caminho", do diretor Guto Parente, é mais um longa no qual estou no elenco e está entre os 8 selecionados para a Competitiva Internacional do Festival de Tribeca, em Nova York. Já na TV, ainda temos uma temporada inteira, com novos episódios sendo lançados todas às quintas-feiras, para nos divertirmos e conhecermos um pouco mais a Rosalinda.

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