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Flavio Ricco
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Marco Pigossi, sobre Cidade Invisível: ‘País riquíssimo em história’

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco


Marco Pigossi em cena da segunda temporada de "Cidade Invisível"
Marco Pigossi em cena da segunda temporada de "Cidade Invisível"

A Netflix marcou, para o próximo dia 22, a estreia da segunda temporada da série “Cidade Invisível”, estrelada por Marco Pigossi. Esta produção, baseada nas lendas e mitos do folclore brasileiro, foi sucesso de público e crítica na primeira temporada, conquistando uma legião de fãs no Brasil e no mundo – foi Top 10 da Netflix em mais de 40 países.

Marco Pigossi, conhecido das novelas da Globo e também do cinema, fala sobre sua participação nesse projeto.

O que lhe atraiu nessa história e a interpretar Eric?

MG - Contar uma história que fosse 100% brasileira. Acho que a gente passou muito tempo no audiovisual brasileiro tentando fazer o que Hollywood ou outros mercados estavam fazendo, quando a gente tem um país riquíssimo em história, em conteúdo, em lendas, em diversidade. Tive essa vontade e conversei com a Netflix: "Quero falar do Brasil para o mundo". E eles me disseram que tinham um projeto perfeito para mim. Claro que só podia ter saído da cabeça do Carlos (Saldanha) uma ideia dessa. Ele trouxe toda a questão ambiental que a gente tem na primeira temporada, a proteção (de uma área), e que a gente está vivendo nesse momento.

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O que foi mais desafiador nessa segunda temporada? Você filmou grande parte das suas cenas na água.

MG - A gente escolheu gravar no Pará, que é a porta da Amazônia. É fundamental, a história está lá. Saímos da cidade. Então, tem os desafios de filmar num lugar que não tem estrutura nenhuma para filmagem, que não foi feito para a gente. Quando você filma dentro da floresta é quase como se a natureza falasse: "Olha, aqui não é o seu lugar porque tem chuva todos os dias às cinco horas da tarde, tem cobra, tem aranha…". Claro que o resultado é dez vezes mais interessante porque traz toda aquela vivência. Como ator, estar ali é muito mais interessante do que à frente de um fundo azul com efeito especial.

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Quando vocês filmaram a primeira temporada, a Manu Dieguez, que interpreta sua filha na trama, era uma menina e você a reencontrou pré-adolescente nesta segunda. Mudou também a dinâmica de contracenar com ela?

MG - Muito, e foi muito interessante porque ela se desenvolveu não só como uma adolescente, mulher, mas também como atriz. Ela tem outras ferramentas, outros conhecimentos, outras bagagens emocionais que ela não tinha na primeira porque era muito menina e pouco experiente nesse sentido. Quando a encontrei pela primeira vez, disse: "O que fizeram com a minha filha?!". Ela falou: "Não, sou eu, pai!". Aí, a gente se abraçou. Esse encontro deles era o meu maior desafio. Como esse pai vê essa criança depois de dois anos sem encontrá-la? Foi uma cena que a gente trabalhou muito. O Luis (Carone) foi muito inteligente e sensível na preparação, ele quis trazer isso para a cena: "Vamos usar essa estranheza, esse desconhecido na cena, é interessante". A gente gravou esse encontro no meio do mercado de Belém, com 80 figurantes, foi uma loucura.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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