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Flavio Ricco
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Record exibe no sábado o documentário especial 'Nações em Conflito'

Documentário especial revela os costumes e rituais da população que vivia perto dos israelitas na época do Rei Davi 

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco


O repórter Rogério Guimarães trabalhou no documentário
O repórter Rogério Guimarães trabalhou no documentário

A Record TV exibe neste sábado, a partir das 22h, o documentário Nações em Conflito: Israel e os Povos Vizinhos no Tempo dos Reis. Como, há três mil anos, a região do Oriente Médio era marcada pelos confrontos de grandes exércitos em disputa por territórios, período retratado na série Reis.

E que para o rei Davi também havia outra batalha: a luta para manter o povo conectado com um único Deus.

"Todas as nações pensavam muito distintamente de Israel", explica o historiador Luiz Gustavo Assis.

Os costumes e rituais de egípcios, filisteus e cananeus eram muito diferentes para os israelitas.

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Equipes da emissora no Brasil e em Israel destacam pesquisas e descobertas da arqueologia que comprovam essas diferenças entre os povos que cercavam aquele reino.

“Os filisteus eram politeístas. Então, existiam vários ídolos que eles adoravam, eles tinham templos e os israelitas não compartilhavam dessa fé", informa Silvia Epelboim, especialista em história de Israel.

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Assim como os filisteus, cananeus e egípcios também acreditavam em vários deuses. Registros apontam que o povo cananeu se valia de um ritual extremo: o sacrifício infantil.

"Muitos dos deuses representados têm os braços estendidos, então acredita-se que se colocava a criança ali para ser sacrificada", explica Christie Chadwick, doutora em Arqueologia Bíblica.

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No Egito, chama atenção outra prática comum naquela época. "A gente sabe que entre os faraós se praticava o incesto", relata Christie. Os egípcios acreditavam que a relação entre parentes de primeiro grau era uma forma de manter uma “linhagem pura”. Hoje, a ciência sabe que o comportamento é uma das causas de diversas doenças genéticas.

Ao longo dos séculos, costumes tão discrepantes inicialmente acabam se difundindo entre as populações da região. Parte dos israelitas é influenciada por práticas de outros povos, o que os afasta das próprias origens.

"Existia muita imoralidade sexual, muitas orgias. E isso vai trazendo inúmeros problemas para a nação de Israel", conta o historiador Luiz Gustavo Assis. Os casamentos dos reis com esposas de outras nações tiveram grande influência nesse fenômeno.

“A gente tem aqui muitas mulheres trazendo os seus ídolos”, explica. 

A base de conduta que os israelitas deveriam seguir está contida nos relatos bíblicos, sobretudo nos Dez Mandamentos.

“Todos nós conhecemos um pouco deles. Não cometer adultério, honrar o pai e a mãe, não ter outros deuses", diz William Schniedewind, doutor em Estudos Bíblicos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

O esforço constante para manter os princípios é retratado na série “Reis”, exibida pela Record, assim como os momentos em que parte do povo se corrompeu.

“É terrível o que acontece por causa disso. Na série, as pessoas vão entender um pouco melhor essa história. Deus queria que Israel fosse a referência dele na Terra", explica Cristiane Cardoso, autora da superprodução.

"Os israelitas tinham uma ideia de família, onde pais e mães seriam respeitados, onde Deus precisava ser o alicerce dessa família e essa família representava a nação", acrescenta o historiador Luiz Gustavo Assis.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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