Com roteiro e produção de Rita Buzzar e João Segall, a cinebiografia “Madame Durocher”, sobre a vida da primeira mulher a se formar parteira no Brasil, iniciou suas filmagens em São Paulo.
Durocher será vivida por Jeanne Boudier na primeira fase e por Sandra Corveloni, na segunda.
O longa-metragem, que conta com a distribuição de Elo Company e Sony Pictures, reúne vários nomes premiados, como a canadense Marie-Josée Croze (‘O Escafandro e A Borboleta’ e vencedora de Melhor Atriz em Cannes 2003 por ‘As Invasões Bárbaras’).
Já Sandra Corveloni (Melhor atriz em Cannes 2008 por ‘Linha de Passe’, indicada quatro vezes ao Grande Prêmio da Academia Brasileira de Cinema, sendo vencedora em 2018 como Melhor Atriz coadjuvante por ‘A Glória e a Graça’).
Também participam: Júnior Vieira, Isabel Fillardis, Armando Babaioff, Fernando Alves Pinto, André Ramiro, Mateus Solano e muitos outros.
A direção fica por conta da dupla Andradina Azevedo e Dida Andrade.
“Marie Josephine Mathilde Durocher nasceu em Paris em 1809 e veio para o Brasil aos 7 anos de idade, a exemplo de outros imigrantes que fugiam da volta dos Bourbons ao trono francês, depois da queda de Napoleão, acompanhada de sua mãe, a florista Anne Durocher, que se estabeleceu como comerciante no Rio de Janeiro.
Com a morte de sua mãe, assumiu os negócios da família. Mas foi só após o assassinato do comerciante francês Pedro David, com quem vivia e com o qual tinha dois filhos, que resolveu abandonar os negócios que já vinham se deteriorando desde a morte de sua mãe e dedicar-se à profissão de parteira.
Depois de se naturalizar brasileira, matriculou-se no Curso de Partos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1833. Completou sua formação com aulas particulares de importantes médicos e foi a primeira mulher a obter o título de parteira diplomada.