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Série protagonizada por Vera Fischer estreia na Globoplay 

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco

Vera Fischer é a estrela de Riacho Doce
Vera Fischer é a estrela de Riacho Doce Vera Fischer é a estrela de Riacho Doce

A minissérie “Riacho Doce”, uma produção de 1990, escrita por Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn, em 40 capítulos, será disponibilizada pela Globoplay a partir desta segunda-feira, dia 4. É daquelas produções que marcaram época, tanto pela equipe, liderada por Paulo Ubiratan, quanto pela produção-executiva (Maria Alice Miranda) e elenco.

Participaram nomes como Vera Fischer, Carlos Alberto Riccelli, Fernanda Montenegro, Herson Capri, Luíza Tomé, Denise Milfont, Nelson Xavier, Ewerton de Castro, Beth Goulart, Suzy Rego, Roberto Frota, Luiz Maçãs, Valéria Alencar, Nelson Xavier, entre outros.

Ubiratan dividiu a direção com Reynaldo Boury.

A trama: baseada na obra de José Lins do Rego, a minissérie se passa numa cidade do litoral do Nordeste. Vó Manuela (Fernanda Montenegro), líder espiritual mística e poderosa, exerce total domínio sobre seu neto, Nô (Carlos Alberto Riccelli), que teve o corpo fechado para o amor.

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A chegada do casal catarinense Eduarda (Vera Fischer) e Carlos (Herson Capri), porém, muda o rumo da história. Nô e Eduarda vivem um romance proibido cheio de paixão em meio a um cenário paradisíaco.

Fernando de Noronha serviu de cenário para a adaptação

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da obra.

Em muitas cenas de “Riacho Doce” foi explorada a sensualidade dos protagonistas, fato que gerou polêmicas na imprensa e no meio artístico sobre a nudez na televisão.

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Vale lembrar também que a minissérie foi reapresentada entre abril e maio de 1991, no “Vale a Pena Ver de Novo”, mas, em função do horário de exibição, as cenas de nudez foram cortadas.

Aguinaldo Silva relembra como “nasceu” série

“‘Riacho Doce’ nasceu do acaso”, relembra Aguinaldo Silva, em conversa com a coluna.

“Em meados de 1990 [o diretor] Paulo Ubiratan (1947-1998) me ligou e perguntou se eu tinha alguma história que pudesse virar minissérie. Na hora meus olhos correram pelos livros da estante e foram parar no de José Lins do Rego.

Contei rapidamente ao Paulo qual era a história e ele comprou no mesmo instante. Meia hora depois eu já tinha fechado a equipe com Ana Maria Moretzsohn e Márcia Prates. Foi tudo muito rápido e sem frescura. Éramos todos gatilhos de aluguel e nos orgulhávamos disso.”

“A escolha de Fernando de Noronha para locação foi ideia do Paulo, que adorava trabalhar em lugares ermos e com elencos que curtissem a vida”, prossegue Aguinaldo.

“Tudo deu certo. Até a disposição de tirar audiência de ‘Pantanal’, que então estava dando muita dor de cabeça.

‘Riacho Doce’ é um clássico da literatura e da televisão. E é uma das joias do portfólio de Paulo Ubiratan, para mim o maior diretor de televisão de todos”, conclui.

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