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Flavio Ricco

Sucesso da “Praça” se dá pela ‘simplicidade’, afirma Marcelo de Nóbrega

Para diretor, pressão por audiência sempre vai existir

Flavio Ricco|Flavio RiccoOpens in new window


Marcelo de Nóbrega em cena com o pai, Carlos Alberto: “mestre do humor” Lourival RFibeiro

“A Praça é Nossa”, exibido nas noites de quinta-feira do SBT, está há 37 anos no ar, conduzido por Carlos Alberto de Nóbrega diretamente do seu “querido banco” e sempre anotando importantes pontos de audiência na Grande São Paulo e nas demais emissoras da rede.

Muitas vezes até, tem o atrevimento de chegar à liderança no horário. No gênero, é o único da televisão aberta, por onde já passaram inesquecíveis talentos, como Golias, Jorge Lafond, Maria Tereza, Roni Rios, Jorge Loredo e tantos outros.

Mesmo com tantas décadas de exibição, a “Praça” segue fazendo bonito e muito disso se dá “pela simplicidade de seu formato”, nas palavras de Marcelo de Nóbrega, filho de Carlos Alberto e diretor do programa, que conversou com a coluna.

Na entrevista a seguir, Marcelo fala sobre pressão por audiência, influência da internet e de nomes do programa que deixaram saudade, entre outros temas.


A Praça é Nossa é o único programa de humor com regularidade na TV aberta. Mais de 30 anos de estrada. Como observa esse fato?

MN - Acho que o sucesso da Praça se dá pela simplicidade de seu formato. A Praça foi conquistando e fidelizando o seu público naturalmente, passando de pai para filho. É um programa acompanhado pela família brasileira.


O humorístico é vice-líder isolado de audiência. Dá para fazer um bom programa sem pensar na pressão por Ibope?

MN - Não. Impossível não pensar no Ibope. Trabalhamos sempre pensando na liderança.


Como você define seu pai, o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega?

MN - Carlos Alberto de Nóbrega, um grande homem, ícone da TV Brasileira, um grande mestre do humor.

Como avalia o humor nos dias atuais?

MN - Hoje, com a Internet, abriu-se um leque de novos formatos de humor, assim como novos talentos. É muita gente boa. Acredito que a Internet será a grande responsável em migrar seus formatos, assim como novos comediantes para a TV aberta.

Você viu tantos talentos inesquecíveis, como o Golias, Vera Verão..., passarem pela Praça. Bate uma saudade?

MN – Claro [que sim], foram muitos anos convivendo com grandes nomes do humor que passaram pela Praça da Alegria e A Praça é Nossa. Golias, Ronnie Rios (Velha Surda), Jorge Lafond (Vera Verão), Jorge Loredo (Zé Bonitinho), Ronnie Cócegas (Cocada), Lilico, Maria Tereza (Fofoqueira), entre outros.

A TV ainda é um importante mercado para os programas de humor?

MN - Sim, apesar de hoje existir um leque de opções, que você encontra na Internet, a televisão aberta ainda é um meio de comunicação importante, que chega diretamente a todos os telespectadores.

Você trabalha há quantos anos como diretor da Praça?

MN - Como diretor estou há 30 anos, mas, às vezes passo também pelo banco com o personagem “Explicadinho”, uma homenagem que faço ao grande humorista e comediante Ronnie Rios.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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