TV tem custos muito elevados e exige cuidados na sua direção
Quem assiste ou comenta nem faz ideia da tanta trabalheira que é
Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco
O 1º do ano também é um dia para conversar de televisão. Por que não, sendo uma das raras opções de divertimento e informação, sem se pagar nada pelos seus serviços?
Quando há a tentativa para se descobrir o segredo de um programa, jornal, novela ou qualquer outro dar certo, é preciso considerar uma lista de fatores.
Entre os tantos, se tem capacidade de atender a expectativa do público, a sua proposta, cuidados com a produção, luz, captação de áudio adequada, pessoas habilitadas para produzir e participar, usar de criatividade..., enfim, uma relação que vai longe.
Tudo têm que funcionar organicamente, assim como é necessário, absolutamente indispensável, os serviços de um profissional qualificado, para definir melhor hora e dia da exibição, o que tem na concorrência e o que entrará antes ou virá depois.
Resumindo a ópera, é muita coisa, mas são fatores interdependentes. E, não são poucas as vezes, que a falta de um só, acaba comprometendo ideias ou projetos muito bons. Televisão é um brinquedo caro por isso.
Quem assiste ou comenta nem faz ideia da tanta trabalheira que é.
Veja você
Considerando só o campo esportivo e aqueles que deixaram a Globo nos últimos tempos, existem nomes como Galvão Bueno, Cleber Machado, Jota Junior, Linhares Junior, Maurício Noriega, Régis Rösing, André Hernan, Tiago Leifert, Mauro Naves e Tino Marcos. Além de outros.
Só primeiro time.
De um lado...
Olhando o lado da empresa, deve-se entender que os tempos são bem diferentes e mesmo em produtos com rentabilidade, como é o esporte, também é necessário ajustar seu centro de custo
Não se discute.
Porém...
O que ainda provoca algumas discussões é que houve, ao longo da última temporada, uma queda bem acentuada no serviço apresentado.
Talvez não na entrega, mas de um certo empobrecimento da qualidade. Simples consequência ou não?
Chave na porta
O ano se foi e o SBT ainda não conseguiu inaugurar o seu novo estúdio, o de número 10, construído há algum tempo, mas vazio e sem nada definido para a sua utilização.
O desejo que sempre existiu foi de colocar ali um reality show, mas nenhuma das ideias propostas acabou vingando.
Novos tempos
Outra observação também digna de um feriado prolongado: circulasse, ainda, a revista “Amiga”, a mais conhecida de fofocas que já conhecemos, não teria páginas suficientes para publicar os tantos namoros e separações dos dias atuais.
É numa velocidade. Muita coisa se superaria antes da sua chegada às bancas.
Por enquanto
Preparem seus corações porque vem por aí uma nova temporada de mudanças na Band, que não devem se limitar apenas a algumas das suas principais cadeiras, mas também na grade de programação.
Um trabalho que se pretende colocar em prática ainda neste primeiro trimestre.
De duas, uma
Um dos pontos em discussão na Band é o “Melhor da Noite”. Ou será simplesmente descontinuado, porque os seus resultados continuam muito ruins, ou terá que sofrer completa reformulação.
De se lamentar que tentativas do tipo, não considerando as consequências, acabem chamuscando muita gente boa, como são casos de Glenda Kozlowski e Zeca Camargo. Terrível isso.
A propósito
Pâmela Luciola e Rodrigo Alvarez já foram designados pela Band para cobrir as férias de Glenda Kozlowski e Zeca Camargo no “Melhor da Noite”, a partir do dia 15.
Na volta, já no comecinho de fevereiro, o Zeca começará a se envolver também com a cobertura do Carnaval.
Sinal de alerta
Em se tratando de novelas, a Globo sempre foi extremamente cuidadosa com as suas escolhas e realizações. Não por acaso o sucesso alcançado.
Os altos e baixos são perfeitamente naturais. O desafio é evitar ao máximo qualquer perigosa oscilação.
Por exemplo
“Terra e Paixão”, do Walcyr Carrasco, está cumprindo perfeitamente a sua obrigação. Vem desde o começo com a sua trajetória estabelecida e, embora com duração maior do que deveria, dá conta do recado.
O mesmo não se pode dizer sobre “Elas por Elas” e “Fuzuê”. Só apostar em um remake e na boa sinopse apresentada pelo Gustavo Reiz não foram suficientes.
Toque de reunir
Na dramaturgia da Record, a volta do expediente normal de gravações já acontecerá nas primeiras horas da manhã desta terça-feira.
Por aí se entenda, “Reis” e “A Rainha da Pérsia”.
Bate – Rebate
• Não vi ainda, mas já gostei: dizem que é brilhante o desempenho da Marisa Orth em “Body by Beth”.
• Nas mudanças previstas para o jornalismo da Globo se tem como certeza um novo reescalonamento dos repórteres...
• ... Por onde também se inclui algumas necessárias contratações.
• Regina Volpato ainda não ganhou de volta, mas também terá seu nome novamente colocado no estacionamento do SBT.
• E Silvio Santos, mesmo não aparecendo lá faz muito tempo, continua com a dele em frente ao Estúdio 3...
• ... O único, aliás, com direito a uma cobertura de lona.
• Aliás, isso me fez lembrar uma história: nos tempos da Ataliba Leonel, SS chegando para gravar e não encontrando seu fiel Palito, motorista destacado apenas para manobrar seu carro...
• ... Ao perguntar, ficou sabendo que tinham mandado o Palito embora..
• ... SS deu meia volta e foi embora, não sem antes deixar avisado: enquanto não trouxerem o Palito de novo, não vou fazer programa...
• ... A providência foi tomada no mesmo dia. Acho até que na mesma hora.
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