A Globo exibe na próxima sexta-feira (1º) o último “Globo Repórter” com a participação de Francisco José. Trata-se de uma reportagem especial realizada no Atol das Rocas e nas ilhas desabitadas de Fernando de Noronha, definidos por ele como alguns dos lugares mais bonitos do Brasil. Essa despedida já estava prevista e anunciada no fim de novembro passado, quando o profissional deixou a Globo após 46 anos de casa. A saída se deu pela nova política da empresa, que tem renovado seu quadro de funcionários e dispensado profissionais mais experientes.
De lá para cá, no entanto, o repórter de 77 anos sempre deixou muito claro que não pretendia se aposentar. Aguardava apenas a pandemia dar uma trégua para disparar uma série de projetos.
Em mensagem à coluna, um empolgado Francisco José falou sobre os seus próximos passos.
“O que eu mais gosto é o contato com natureza. Tenho projeto de fazer documentários para o streaming, fazer trabalhos sobre a natureza, histórias incríveis do sertão do Nordeste, da Amazônia. Também vou continuar com as minhas palestras porque amo esse contato com o público”.
Nesse período inclusive já recebeu algumas propostas, “mas hoje não me vejo trancado em um estúdio, sou repórter que gosta do contato com as pessoas”, ratificando o desejo de se dedicar a documentários.
Dentro dessa nova fase, o profissional também vem tomando uma série de cuidados com a carreira e passa a ser agenciado pela Casé Fala.