Desde 2018, você já conhece o Honda Civic como ele é hoje. Design arrojado, vincos marcantes, símbolo de esportividade e um visual modernista fazem parte do ‘cardápio do sedã’, que ainda inclui, no interior, recursos tecnológicos de sobra, conforto razoável tanto para quem dirige como para o passageiro e segurança caso você precise.
Em 2020, o sedã é praticamente o mesmo de dois anos atrás, apesar de mudanças pontuais do lado de fora e alguns mimos no interior — a reportagem dirigiu a versão EXL CVT e traz as impressões a seguir.
A começar pelo exterior, o Civic tem agora um novo para-choque um pouco mais alongado. A grade frontal e molduras laterais do para-choque ganharam um acabamento cromado (a exceção é a versão Sport). Outro detalhe que merece destaque são as rodas. Feitas de liga leve e com aro 17, têm acabamento em grafite brilhante e refinam ainda mais o carro.
Do lado de dentro, o modelo 2020 vem com mais tecnologia. Por exemplo, o sistema de monitoramento de pressão dos pneus agora vem em todas as versões. Caso uma das rodas esteja com baixa pressão, a tecnologia avisa o motorista no painel do veículo. Daí, é só parar num posto e calibrar.
No caso da versão EXL, ainda tem sensor de chuva e a partida do carro no botão (a chave pode permanecer no seu bolso, por exemplo). Outro mimo dessa versão é a saída de ar-condicionado para quem anda no banco de trás, combinada ao sistema de duas zonas (também disponível na versão Touring, a topo de linha).
Ao volante, o Civic mantém o conforto e a potência que todo motorista gosta. O motor, 2.0 16V Flex, atende ao pé direito, embora precise de um respiro para ganhar velocidade. A transmissão automática CVT, com aquelas borboletinhas atrás do volante, são um recurso especial. Esse câmbio, como já falamos aqui neste espaço antes, não tem solavanco. A troca de marcha é suave e você não sente.
Quanto à segurança, o carro conta com 6 airbags (frontais, laterais e as cortinas). Sistemas eletrônicos de tração e estabilidade e de distribuição dos freios colaboram para essa gama de recursos de proteção.
Agora, em relação ao bolso, o motorista precisa saber que se trata de um carro de 1.700 kg. Isso sempre impacta a eficiência do carro, que fez uma média de 9,5 km/litro na cidade com gasolina (não aceleramos na estrada).
Para completar, para colocar um Honda Civic EXL na sua garagem, você precisa desembolsar ao menos R$ 114,1 mil — pintura metálica e acessórios engordam esse valor, claro.
Corolla na mira
A categoria de veículos do Civic é a dos sedãs médios e tem o Toyota Corolla como líder isolado — o que faz os concorrentes penarem para chegar aos números do sucesso da montadora japonesa.
Em 2019, o Corolla encerrou o ano com 56.727 unidades vendidas — o que corresponde a uma fatia de 43,2% do mercado de sedãs médios. O Civic ocupa a segunda colocação isolada da categoria, mas vendeu metade do Corolla no ano passado — 27.318 unidades (participação de 20,8%).
Depois, correm por fora o Chevrolet Cruze (17.829 exemplares negociados), o VW Jetta (11.248 carros vendidos) e o Nissan Sentra em 5º lugar em vendas em 2019 (3.189 veículos).
Os números mostram que as duas montadoras japonesas — Toyota e Honda — respondem pela venda de 6 em cada 10 sedãs médios. Apesar da supremacia, a escolha do cliente passa pelo design contemporâneo, da tradição do ‘carro que não quebra’ e dos variados itens de segurança e tecnologia de Civic e Corolla. E aí, quem leva a melhor em 2020?
Veja mais cliques do Civic EXL 2020 em frente ao Estádio do Pacaembu: