Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Keila Jimenez - Blogs

O que é o que é...Que quanto mais apanha, mais cresce? 'O Outro Lado do Paraíso'

Keila Jimenez|Keila Jimenez

Juca de Oliveira em cena que rendeu recorde de audiência (e de críticas) em "O Outro Lado do Paraíso"
Juca de Oliveira em cena que rendeu recorde de audiência (e de críticas) em "O Outro Lado do Paraíso"

Bastou uma semana no ar para "O Outro Lado do Paraíso" começar a apanhar mais do que tapete em dia de faxina.

Considerada "fraca", "confusa", "simplista" e com superelenco "mal aproveitado", a trama das 21h da Globo segue levando porrada da crítica em geral.

São mortos que voltam "vivos" do nada (Marcelo Novaes), a história da anã cinderela (Juliana Caldas), o drama gay que virou quadro do "Zorra Total" (Eriberto Leão), a serial killer do garimpo (Marieta Severo), as vozes que falam mais do que telemarketing na cabeça da pobre Fernanda Montenegro, a trama enrolada da "Revenge de franjinha torta" (Bianca Bin), a mãe que mais perde filhas no mundo (Glória Pires), o "abobado" e "violento" mocinho (ou seria vilão?) (Sérgio Guizé)...

Não são poucas as pontas que não se amaram para a crítica, mas que prendem em nós de marinheiro a audiência da novela.


Quanto mais apanha dos "especialistas", mais "O Outro do Lado do Paraíso" cresce, bate recordes, supera novelas festejadas.

A cena da morte de Natanel (Juca de Oliveira) bateu recorde de críticas e de audiência. Foi chamada de "nonsense" por muitos. O vilão morreu de ataque cardíaco após tentar matar Duda com um tiro.


No dia do embate entre Natanael (Juca de Oliveira) e Duda/Elizabeth (Gloria Pires), a novela de Walcyr Carrasco registrou 44,2 pontos de média.

Bateu o melhor índice até então, na casa dos 43,1 pontos, alcançada no último dia 23, com o julgamento de Duda (Glória Pires).


José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, disse uma vez que o "público não sabe o que quer!". Steve Jobs disse que: "As pessoas ligam a televisão quando querem desligar o cérebro."

Não concordo nem com um, nem com o outro.

Acho que a nossa vida está mais para David Linch do que para Fellini . Vivemos em novelas "nonsense", "pastelões", "simplistas", "confusas" e até "ruins". Estamos cada dia mais mórbidos e insatisfeitos. E não existe droga mais forte para esse mal que o puro "bom ou ruim" entretenimento. E "O Outro Lado do Paraíso" entretém. Isso não há como negar.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.