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Melhor Não Ler
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Alguém precisa proibir os QR Codes em restaurantes

Cliente quer espairecer longe das telas e ter contato com humanos, mas se estressa com menu digital e pedido via celular

Melhor Não Ler|Do R7


A atitude de um cliente “analógico” causou o maior bafafá em um restaurante chique de São Paulo. Logo que chegou ao local, o cliente já apresentou sinais de estresse, pois, ao pedir um cardápio físico, o maître informou que isso era “coisa do passado” e que para fazer seu pedido, bastava usar o celular para ler o QR Code disponível do lado direito da mesa.

QR Code em restaurantes; cardápio físico é "coisa do passado"
QR Code em restaurantes; cardápio físico é "coisa do passado"

Antes de se retirar para não voltar mais, o maître aproveitou para informar que o pedido deveria ser feito no aplicativo do restaurante, disponível no QR Code ao lado esquerdo da mesa.

Sem conseguir enxergar todas as informações na telinha do celular, o cliente reclamou com o garçom, mas este informou que sua função era apenas servir e retirar os pratos e que as reclamações teriam de ser feitas em outro QR Code, disponível no encosto da poltrona à sua frente.

Com fome, o cliente decide se render e acaba fazendo o pedido via aplicativo que, por sua vez, pergunta se ele quer “acompanhar o pedido” e ver cada etapa de preparo do prato por meio de uma ilustração animada. Ele recusa, mas depois de meia hora sem receber seu prato, consulta o aplicativo para saber o que houve e se depara com a mensagem: “não foi possível preparar seu pedido, pois a opção ‘guardanapo de papel ou guardanapo de tecido’ não foi devidamente preenchida.

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Furioso, o cliente vai embora e pede que o manobrista traga seu carro o mais rápido possível. Porém, para sua surpresa, o estacionamento não pode liberar seu veículo porque a tarifa só pode ser cobrada juntamente com a conta, não sendo permitido usar o estacionamento sem consumação.

“Fica tranquilo!” – diz o manobrista – “É só o senhor pedir, nem que seja uma aguinha, pelo QR Code do cardápio e depois pagar com o QR Code de fechamento de conta. Daí eu recebo o QR Code com a liberação de saída. Ah! E se o senhor puder, dá uma notinha para a gente no QR Code de avaliação!” 

Esta crônica é uma ficção, mas poderia não ser...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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