Atenção, jornalistas! O chefe está mandando uma ordem

Em 22 de fevereiro de 2023, o governo de Lulinha Paz e Amor criou um grupo de trabalho para criar “estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo” nas redes sociais.

A panelinha, digo, grupo, foi presidido pela comunista Manuela D’Ávila – aquela que em época de eleição aparece toda recatada com blusinha abotoada até o pescoço e assiste missa católica e culto evangélico. Como um de seus integrantes, a trupe teve ninguém mais, ninguém menos do que Felipe Neto. Sim, ele mesmo. Aquele que xinga, grita e ofende qualquer um que ouse pensar diferente dele.

Eis que esse grande combatente do discurso de ódio posta, nesta data querida, a seguinte ordem a respeito do governador de São Paulo, a quem ele odeia:

“Alguém precisa sacudir jornalistas e empresários da grande mídia e gritar: Tarcísio não é o Aécio Neves. Tarcísio não é o Fernando Henrique Cardoso. Tarcísio não é o novo herói de vocês. Tarcísio é um Bolsonaro que sabe usar talher.”

Não é engraçadinho como o mensageiro da paz deixa claro nessa postagem como o povo “do amor” trabalha?

1) Eles mandam alguém fazer o que acabaram de fazer como se não tivessem feito nada (foi só uma sugestão sobre o que os outros devem dizer, sabe?);

2) Eles querem ditar o que jornalistas e empresários da grande mídia devem falar (está ficando tão comum que agora eles não escondem tanto assim);

3) Eles acham que tudo pode ser ganho no grito (porque na falta de argumentos, vai um berro no lugar);

4) Quando eles ofendem não é ofensa, mas sim o famoso “ódio do bem”, porque na cabecinha deles há pessoas que não só podem como devem ser odiadas;

5) Eles definem quem será e quem não será o “herói de vocês”.

Aprendeu direitinho?