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Comemore o privilégio de garantir os direitos dos privilegiados

Contribuintes brasileiros podem comemorar: seus impostos estão realmente sendo direcionados para alguns privilegiados

Melhor Não Ler|Do R7

Maleta de privilégios esconde dinheiro de tubarões fazendo críticas aos impostos
Maleta de privilégios esconde dinheiro de tubarões fazendo críticas aos impostos Maleta de privilégios esconde dinheiro de tubarões fazendo críticas aos impostos

Se você fica triste ao somar todos os descontos que mutilam seu salário, ao recolher os tributos de sua empresa, ou ainda quando verifica nas notas fiscais a quantidade de impostos pagos em todo e qualquer produto que compra, alegre-se, caro amigo! Saiba que você está dando condições para que um grupinho de privilegiados consiga manter seu padrão de vida confortável (para alguns até nababesco) e continuem desfrutando do chamado “Brasil para poucos” (aquele que você não pode fazer parte, pois como já dito, é para poucos).

Nosso judiciário consome mais de 100 bilhões de reais por ano dos cofres públicos, o que representa cerca de 1,5% do PIB. Parece muito, não é mesmo? Mas esse montante é basicamente só para pagar salários. Para cobrir todos os gastos é preciso muito mais, pois, além da remuneração, magistrados têm direito a vários penduricalhos, dependendo do estado onde atuam, como:

• Auxílio-moradia – ou você achou que eles eram responsáveis pelo pagamento do próprio aluguel como qualquer outro brasileiro?

• Auxílio-alimentação – pois eles têm de estar bem nutridos para o batente sem terem jamais de se preocupar com a conta

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• Auxílio-educação – para garantir a carreira dos filhos (que, provavelmente, também serão sustentados pelos contribuintes do futuro, ou seja, seus filhos)

• Auxílio-plano-de-saúde – ou você quer vê-los na fila do SUS? Não seja ridículo!

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• Auxílio-peru – sim, ele existiu (no valor de 2 mil reais em 2017). Naquele ano nossos privilegiados puderam comemorar o Natal com a garantia de ter ave símbolo das festividades na mesa. Depois disso, pobrezinhos, não sei como estão se virando...

Embora tenham toda essa mamata, quer dizer, todos esses privilégios mais do que merecidos, alguns deles têm sido mal agradecidos e, de vez em quando, aparecem na mídia dizendo frases como: “Ganhamos pouco”, dita pelo presidente do Tribunal de Justiça do estado de Terra Alagadiça, ou outras como: “a magistratura está empobrecida” e “nossa categoria está na penúria”, ditas por uma juíza do estado de Pequeno Golfo. A magistrada justifica: “nós não criamos vantagens remuneratórias, elas estão amparadas por lei e vêm também pelo efeito cascata”.

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Isso explica tudo, gente! Eles não criaram nada, apenas se beneficiam de tudo. Enquanto isso, a única cascata que cairá sobre as nossas cabeças é a de impostos em cima de impostos. Isso porque, enquanto uns não querem cortar nada em suas próprias carnes, o brasileiro comum sangra todo mês para carregar um judiciário pesado e ineficiente.

Esta crônica é uma ficção. Ah, não, “pera”...

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