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Melhor Não Ler

Comunismo reverso já está implantado no Brasil

O regime comunista prega que quem tem deve dar a quem não tem, mas no Brasil o comunismo é reverso

Melhor Não Ler|Do R7

O comunismo brasileiro pode ser exemplificado com a compra de um carro. Cada ser abjeto que ousa pensar que é alguém tão importante que não pode andar a pé e se atreve a comprar um carro, como castigo por sua arrogância, comprará um para si e outro para o Estado. Se for daqueles que dão o passo maior do que a perna e financiam, vão comprar um para si, um para o Estado e mais dois para o banco.

Isso porque o Estado brasileiro cobra singelos 44,8% de imposto sobre veículos. Bem justo, venhamos e convenhamos. Já naquele país capitalista fascista malvadão chamado Estados Unidos, as alíquotas vão de 6% a 7,5%. Veja esta listinha com os preços* de alguns dos carros mais vendidos no Brasil (versões de entrada), com e sem impostos, e o valor final financiado**.

Impostos sobre veículos: singelos 44,8%
Impostos sobre veículos: singelos 44,8%

Fiat Mobi

Preço sem imposto: R$ 38.634


Preço com imposto: R$ 69.990

Preço final financiado: R$ 110.645


Chevrolet Ônix Plus

Preço sem imposto: R$ 53.483


Preço com imposto: R$ 96.890

Preço final financiado: R$ 153.170

VW T-Cross

Preço sem imposto: R$ 64.749

Preço com imposto: R$ 117.300

Preço final financiado: R$ 185.435

Chevrolet Tracker

Preço sem imposto: R$ 70.849

Preço com imposto: R$ 128.350

Preço final financiado: R$ 202.903

Jeep Compass

Preço sem imposto: R$ 97.588

Preço com imposto: R$ 176.790

Preço final financiado: R$ 279.480

*Tabela de julho de 2023

**Financiamento em 60 vezes, taxa 2% a.m., 20% de entrada

Agora você compreende, querido leitor, que, no Brasil, o carro mais popular poderia custar menos de R$ 39 mil, mas passa fácil, fácil dos R$ 110 mil?

Só aqui temos o comunismo reverso, onde os mais pobres bancam a vida boa da realeza brasileira, representada pelos políticos, e dos banqueiros, que estão com o sorriso de orelha a orelha. Viva o comunismo à brasileira, companheiro!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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