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Desgoverno Loola manda chips de celular para Terra Yanomami. Detalhe: lá não há cobertura

Parece piada, mas não é: ministro das Comunicações manda mil chips de celular para região onde não há rede de cobertura

Melhor Não Ler|Do R7


Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e presidente dos Correios, Fabiano Silva
Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e presidente dos Correios, Fabiano Silva

Desgovernos funcionam assim: em vez de usarem o dinheiro do contribuinte de forma eficiente — ou que, no mínimo, faça algum sentido —, a ordem é gastar com coisas totalmente inúteis, mas que rendam aos políticos uma boa propaganda.

O modus operandi do atual desgoverno já é conhecido dos brasileiros e permanece o mesmo: usar o assunto bola da vez, que no momento são os yanomamis, para posar de bonzinho, humanitário, pai dos pobres, defensor dos fracos e oprimidos etc. Mas o desdém para com as pessoas que eles juram defender é tanto que eles nem se dão ao trabalho de disfarçar...

O Ministério das Comunicações, chefiado por Juscelino Filho, enviou mil chips de celular para supostamente serem utilizados nas operações humanitárias nas terras yanomamis, em Roraima. Na foto, o ministro sorri, orgulhoso por sua atitude, ao lado do presidente dos Correios, Fabiano Silva. A imagem ficou ótima, não é mesmo? Já a “ajuda”...

É que a região, que fica a 230 km da capital Boa Vista, não possui cobertura de telefonia celular. Logo, não é preciso ser um gênio para saber que nenhum dos chips — pagos com dinheiro do contribuinte — funcionarão. A informação da falta de cobertura local foi divulgada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

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E se você está achando que esse ministro é o mesmo que teve, “coincidentemente”, a estrada que corta oito de suas fazendas, de sua irmã e de outros parentes asfaltada ao custo de R$ 5 milhões pagos com dinheiro público, acertou. É o próprio! O município de Vitorino Freire, no estado mais pobre do Brasil, o Maranhão, tem um terço da população vivendo em ruas de terra. Mas e daí?

O que importa é que os pneus dos carrões do mi-mi-ministro e família vão se manter sempre limpinhos. Se alguém reclamar da coincidência, é só mandar uns sapatos de salto alto para a mulherada vitorinense desfilar no bairro — ou melhor, no barro — que tudo se resolve. Atitude humanitária; afinal, que mulher não ama um saltão?

Essa é mais uma medida que confirma que, daqui para a frente, só para trás!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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