Em cerimônia de entrega de “metade da obra” de universidade, petistas ficam em dúvida se é para aplaudir ou não
Estudante declara nas barbas de Lula: “é necessário reforçar que as obras do campus não estão completas”
Melhor Não Ler|Do R7
Lá estava o presidente Lula, acompanhado de sua fiel escudeira Janja, para a inauguração do campus Osasco da Unifesp, da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios. Todos sentadinhos, bonitinhos e prontos para ouvir os agradecimentos calorosos e toda rasgação de seda tão comum nesse tipo de cerimônia.
Com a palavra, a estudante negra e periférica, Jamilly Fernandes, de 19 anos, manda essa: “Depois de muita luta e quatorze anos de espera, finalmente estamos presenciando a inauguração oficial de apenas metade de um novo campus da Unifesp Quitaúna”. Nisso, a plateia grita e aplaude. Ela aumenta o tom de voz e continua:
“Em uma celebração com a presença do excelentíssimo presidente, Luís Inácio Lula da Silva, é necessário reforçar que as obras do campus não estão completas. E ainda nos falta o auditório, o prédio da biblioteca, a quadra e os anfiteatros.”
Moça ingrata, né gente? Depois de quatorze anos na maior pindaíba ela queria o quê? Receber tudo de uma vez só? Ela não sabe que as pessoas ficam mal-acostumadas se receberem tudo o que precisam numa tacada só?
Bom, de qualquer forma, Lula não teve como negar as afirmações de Jamilly e fez, desde seu lugar preferido, o palanque, a seguinte declaração: “Hoje, graças a Deus, ela está pronta, com alguma coisa faltando”.
Seria um tipo de “tem, mas acabou?” Vai saber... Mas o que pegou mesmo foi que os petistas não estavam entendendo nada e ficaram sem ação, tipo... “é pra aplaudir, ou fingir demência, companheiros?”
Ninguém chegou ainda a uma conclusão, então, vida que segue, mas com “apenas metade de um novo campus”.
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