Eleições 2022 serão um pandemônio
Abdias Pinheiro/SECOM/TSE - ArquivoTudo bem que a gente já sabia que as eleições deste ano seriam um pandemônio, mas nada nem ninguém nos preparou para o que estamos vendo.
Como pode ser que o marqueteiro responsável pela campanha daquele candidato cuja alma é “a mais honesta deste país” tenha sido demitido se o seu patrão estava em primeiro lugar nas pesquisas?
Não dá para entender como um publicitário tão genial, que conseguiu colocar o sujeito que quebrou a nação como vencedor em todos os cenários possíveis tenha perdido o emprego.
Tudo bem que o tal candidato não possa nem sair na rua – de tão amado que é – e ainda tenha que se contentar em fazer seus discursos-tiro-no-pé para uma base aliada cada vez mais mirrada, mas com tanto desemprego, precisava colocar mais um profissional no olho da rua?
Esses patrões estão cada vez mais exigentes e intolerantes. Desse jeito, onde é que vamos parar, companheiros?
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