Governo corta gastos com segurança, educação e saúde, mas ainda assim gasta mais
Milagre! Dívida pública brasileira bate mais de R$ 1 trilhão em apenas 14 meses, mesmo com cortes em todas as pastas
Melhor Não Ler|Do R7
Antes do governo Lula 3, a recordista de endividamento público era nossa saudosa rainha dos memes, Dilma Rousseff. Em seu segundo mandato, Dilminha chegou à marca de R$ 765 bilhões de dívida pública apenas nos primeiros 14 meses.
Porém, como nossa musa da oratória enigmática deixou “uma meta aberta”, o governo do amor pretende mais do que dobrar a meta. De janeiro de 2023 a fevereiro de 2024 nossa dívida chegou a R$ 1.077 trilhão. Digo “nossa dívida” porque quando o governo resolve dever é o contribuinte que vai arcar com a conta.
Mas voltando às contas, por ser uma soma tão inimaginável, vale gastar uns segundinhos para revermos uma liçãozinha de matemática:
• 1 milhão é o equivalente a mil milhares, ou o número 1 seguido de seis zeros;
• 1 bilhão são mil milhões, ou o número 1 seguido de nove zeros;
• 1 trilhão são mil bilhões, o número 1 seguido de doze zeros.
Por mais que sejam muitos zeros, difícil mesmo é entender como o governo conseguiu dever tanto mesmo depois de ter feito cortes de verba em todos os ministérios, incluindo segurança, educação e saúde. Viva o SUS!
Também está difícil de entender como o governo projeta terminar o ano devendo 77% do PIB, enquanto o cálculo do FMI é de 87%. São “apenas” 10 pontos percentuais de diferença, mas que fariam qualquer aluno de estatística bombar na prova. Só que, neste caso, quem vai bombar mesmo é o contribuinte.
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