Inclusão: sigla LGBTQIA+ é ampliada mais uma vez, mas há uma dúvida
Militantes discutem como inserir os 'transbotânicos' na sigla, uma vez que as letras T e B já estão incluídas
Melhor Não Ler|Do R7
Neste momento, a militância LGBTQIA+ está trabalhando em duas questões de suma importância em relação aos transbotânicos: a primeira é como inseri-los na sigla que já possui as letras T (de trans) e B (de bissexual), mas que não os representam por já identificarem outros grupos. A segunda é em relação à classificação em si, pois ainda não chegaram a um acordo sobre o termo mais politicamente correto: transbotânico, transbotânica, transbotânique, transbotânic@ ou transbotânicx.
Por enquanto, o que importa é saber que se trata de um grupo que não se vê como homem ou mulher, mas, sim, como planta. São pessoas que não fazem absolutamente nada além de decorar o lugar onde são colocadas. Elas necessitam de muito sol e de água na quantidade e temperatura corretas, segundo a espécie com a qual se identificam.
E, como o agro é morte e os transbotânicos são a favor da vida, defensivos agrícolas não podem ser usados de forma alguma. Embora sejam plantas, elas não defendem a agricultura sob nenhum ponto de vista; logo, só podem ser adubadas com esterco.
Também é necessário que, de vez em quando, seus cabelos sejam podados, sempre seguindo as tendências do Botanical Fashion Week. Porém, quem nasceu sob o sexo feminino e se tornou transbotânico não deve ter os pelos podados, mas, sim, deixados ao natural para se tornarem pontiagudos, assim como os espinhos de uma rosa.
Embora haja toda essa problemática em torno dos direitos dos transbotânicos, eles só querem mesmo é que alguém os banque, já que não podem trabalhar, e que possam fazer seu processo de fotossíntese em paz.
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