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Novo decreto proíbe vender fiado em prol do bem de todos

Ainda que pareça tratar-se de um benefício aos comerciantes, nova lei busca salvaguardar o bem estar do consumidor

Melhor Não Ler|Do R7

Estudo comprova que vender fiado prejudica muito mais o consumidor do que o comerciante
Estudo comprova que vender fiado prejudica muito mais o consumidor do que o comerciante

O Projeto de Lei número 1.850.325/2022, de autoria do deputado federal Zequinha da Venda – que ficou conhecido como “lei do fiado” – foi aprovado e entra em vigor a partir desta data.

A nova lei é bilateral, ou seja, proíbe que o consumidor compre fiado e também torna ilegal que todos os estabelecimentos do país vendam fiado. Para a criação da lei, o deputado se baseou em uma pesquisa feita em todas as regiões do Brasil, ouvindo mais de dez mil comerciantes e consumidores.

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, o estudo comprova que vender fiado prejudica muito mais o consumidor do que o comerciante. “A venda no fiado é ruim para todos, porém, enquanto o único risco das empresas é levar calote, o consumidor se arrisca muito mais”, esclarece o deputado e completa:

“Percebemos que no dia do pagamento, o consumidor passa sempre por algum infortúnio. Há casos em que o carro quebra, o salário não é depositado, a água e a luz são cortadas e o gás acaba. Houve também diversos registros em que o consumidor ou algum parente próximo adoeceram gravemente, além de termos relatos de parentes que morreram, inclusive, mais de uma vez.”


Portanto, para o bem de todos, mas principalmente do consumidor, fica terminantemente proibida qualquer operação de compra e venda sem que o pagamento seja efetivado na hora.

Esta crônica é uma ficção, mas poderia não ser...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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