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Melhor Não Ler
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Novo Manual para Comunicação Não Violenta, Inclusiva e Tolerante (MCNVIT+)

Se você está achando difícil se comunicar nos dias de hoje, não se preocupe! Basta seguir as dicas do novo manual que vem aí  

Melhor Não Ler|Do R7


Estamos felizes em levar ao seu conhecimento o lançamento de mais um material de suma importância para os dias atuais. O novo Manual para Comunicação Não Violenta, Inclusiva e Tolerante (MCNVIT+) promete acabar com todos os problemas de comunicação, desde pequenos mal-entendidos até arranca-rabos mais acalorados.

O taxista Omar da Silva foi um dos primeiros brasileiros a receber um exemplar do MCNVIT+ e conta que está sendo muito útil. Segundo relatos do profissional, o manual evitou uma discussão com um passageiro que poderia se transformar em um incidente diplomático entre o Brasil e diversos países árabes.

Regra do Manual para Comunicação Não Violenta, Inclusiva e Tolerante: finja que não disse nada
Regra do Manual para Comunicação Não Violenta, Inclusiva e Tolerante: finja que não disse nada

“Um passageiro me perguntou se eu era árabe. Respondi que Omar é um nome árabe, mas que eu sou de Ourinhos, no interior de São Paulo, como ele podia perceber no meu sotaque: ‘porrrrta, porrrteira, calorrr’. Mas o passageiro disse que tinha comido uma comida árabe, chamada afta ou kafka. Corrigi, dizendo que o nome era kafta, mas ele devolveu rispidamente: ‘Então por que você mentiu dizendo que não é árabe?’”

O taxista confessou que queria lembrar o passageiro de que ele apenas conhecia o nome do prato, mas que não era árabe. Porém, temendo ofendê-lo, aproveitou o farol vermelho para consultar o MCNVIT+, que dizia:

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“Se alguém fingir que não ouviu o que você disse, faça de conta que não disse nada. Se a pessoa fingir que não ouviu, mas depois demonstrar que ouviu, faça de conta que não percebeu.” E mais:

“Se alguém disser que você está mentindo quando não está, faça de conta que mentiu, caso contrário, você pode estar contrariando a verdade do outro, que, nesse caso, é o que importa.”

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Com isso, Omar decidiu pedir desculpa ao passageiro, dizendo que havia feito apenas uma brincadeira, mas que reconhecia que foi algo imperdoável e que, a título de reparação, não cobraria a corrida. Mesmo assim, o passageiro se ofendeu: “Você acha que não tenho dinheiro? Acha que eu tenho cara de pobre? Não que pobre seja algo ruim, não é. Eu amo os pobres. Eu tenho até um vizinho pobre. Você, por exemplo, deve ser um tremendo pobre, mas nem por isso eu lhe ofendi. Eu até entrei no seu táxi pobre! Isso prova que eu amo os pobres, mas você não passa de um preconceituoso!”.

Omar confessou que chegou a pensar que o manual não era tão eficiente assim, mas reconheceu que tudo era uma questão de estudar mais a respeito. Viva a inclusão!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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