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Procuram-se militantes do meio ambiente revoltados

Depois de anos de ativismo diário e ininterrupto cada vez que uma folha caía ao chão, militantes desaparecem do mapa

Melhor Não Ler|Do R7


Incêndio no Pantanal
Incêndio no Pantanal

Não sei você, mas nós aqui estamos muito preocupados com o desaparecimento do Leo DiCaprio, da Gretinha Thunberg, das feminazis antidepilação e dos mi-mi-militantes anunciando o fim da Amazônia, a destruição do Pantanal e o aumento dos focos de calor Brasil afora.

Outra galerinha que sumiu foi a de uns cantores aí que, em 2021, entoaram com cara de enterro o “manifesto poético-musical” Canção pra Amazônia. O canal do YouTube do Greenpeace — um verdadeiro sucesso que não chega a ter 70 mil inscritos... — postou o clipe com a descrição:

“Nosso maior patrimônio está ameaçado. Vítima do apetite voraz de grileiros, madeireiros, garimpeiros e invasores — e fragilizada pelas ações e pelo discurso de um governo omisso e irresponsável —, a Amazônia corre perigo. O desfile de notícias ruins é desesperador e interminável: no primeiro semestre de 2021 os alertas de desmatamento apontaram para um aumento da devastação; o mês de junho registrou o maior número de focos de calor em 14 anos; e o registro de conflitos no campo em 2020 é o maior dos últimos 35 anos”.

Precisamos avisá-los que o “desfile de notícias ruins, desesperadoras e intermináveis” continua. O desmatamento cresceu, os focos de calor também — em Roraima, aumentou mais de 100% — e o que eles chamam de “conflitos no campo” deve ser quando aquele pessoal não estava conseguindo invadir a terra dos outros...

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Mas vamos ao que interessa, que é ajudar os militantes a voltarem a se revoltar. Vejam esses dados recentes, queridos:

“Incêndios no Pantanal fecham rodovia, obrigam evacuação de pousadas e matam a fauna: ‘difícil encontrar animais vivos’, diz veterinário” — G1

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“Desmatamento no cerrado cresce 83% em maio; acumulado é recorde” — Folha de S.Paulo

“Nos primeiros quatro meses de 2023 foram devastados 2.133 km², um valor 17% maior que o registrado no mesmo período do ano passado e 48% maior que a média histórica. Somente em abril, esse aumento foi de 31% em relação a abril de 2022, passando de 541 para 709 km², área cerca de duas vezes maior que na Amazônia Legal.” — WWF

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Até o Greenpeace publicou o aumento de 10,7% dos focos de calor na comparação com o primeiro semestre de 2022 e disse que esse “é o maior número registrado desde 2019”. Só que, para dar aquela amenizada, o porta-voz deles veio com esta acrobacia mental: “Esses números vêm na esteira da política antiambiental do governo anterior".

Ah tá... sendo assim, tá tudo bem! Pela primeira vez na história deste país temos o calor, o desmatamento e os incêndios do amor. Agora, sim, estamos no caminho certo!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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