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Termo "elevador de serviço" é considerado discriminatório e está proibido no RJ

Com falta de problemas reais, prefeito Eduardo Paes sanciona lei que proíbe os termos 'elevador social' e 'elevador de serviço'

Melhor Não Ler|Do R7


Vivemos para testemunhar o dia em que a palavra “serviço” se tornaria um termo discriminatório. Quem diria que algo assim poderia acontecer numa cidade como o Rio de Janeiro, onde quase 10% da população está desempregada, ou seja, sem serviço.

Que importa que haja milhares de pessoas ansiando por um serviço para, pelo menos, remediar as contas, mas não conseguem? O que interessa mesmo é colocar a culpa de tudo e qualquer coisa na língua portuguesa e fim de papo.

É nessa “vibe” lacradora que o prefeito Eduardo Paes sancionou uma lei, na última terça-feira (4), que proíbe o uso dos termos “elevador social” e “elevador de serviço” nos prédios privados cidade afora. Atenção para o detalhe: prédios privados.

Se essas propriedades particulares descumprirem a lei poderão ser multadas em R$ 5 mil. Mas como a inflação está vindo com tudo, já fica determinado que o valor será reajustado pelo IPCA, afinal de contas, o governo causa os problemas, mas jamais sofre as consequências.

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Mas uma coisa precisamos entender com isso tudo: é óbvio que a palavra serviço incomoda aqueles que deveriam praticar o ato ou efeito de servir o povo, mas só sabem servir-se dele.

Sendo assim, ao abolir mais uma palavra – que até um tempo atrás significava apenas o desempenho de uma atividade – fica tudo certo no Rio de Janeiro, mas como sempre, nada resolvido.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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