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Curte Korn e Deftones? Ouça essas 10 novas bandas de Nu Metal

Nu Metal está de volta com força total, conheça 10 novas bandas que estão recolocando o gênero no centro das playlists do mundo

Musikorama|Rodrigo d’SalesOpens in new window

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Do Brasil ao Canadá, o som que marcou uma geração ganha nova forma, novas vozes e novos públicos. Reprodução/Instagram

Nos últimos anos, o nü metal vive um ressurgimento vigoroso. Os anúncios de shows de Korn e Deftones no Brasil reacenderam a paixão de uma geração e despertaram o interesse de uma nova leva de ouvintes.

O gênero, que marcou o início dos anos 2000 com seu peso, groove e intensidade emocional, agora, retorna em uma nova forma, mais moderna e plural.

A seguir, apresento 10 bandas dessa nova geração, surgidas em diferentes países, que vêm revitalizando o nü metal e conquistando fãs ao redor do mundo.

Cada uma traz sua própria leitura sonora e estética, fundindo agressividade e sensibilidade em proporções únicas. São artistas que provam que o nü metal não é apenas um movimento do passado, mas um som vivo, evolutivo e cada vez mais global.


Spiritbox

A Spiritbox é uma banda canadense formada em 2017 e liderada pela vocalista Courtney LaPlante (ex-I Wrestled A Bear Once). O grupo rapidamente se destacou com um som eclético que mistura metal progressivo, metalcore e influências do nü metal.

O álbum de estreia Eternal Blue (2021) foi sucesso de crítica e público, alternando momentos de peso esmagador com melodias atmosféricas. “Rotoscope” traz uma vibe industrial pulsante que remete ao início dos anos 2000, na linha de Linkin Park e Evanescence.


Porque ouvir: riffs pesados, vocais femininos versáteis (guturais e limpos) e refrãos emotivos que atualizam a fórmula do nü metal para uma nova geração.

Code Orange

A americana Code Orange surgiu na cena hardcore e evoluiu para incorporar fortes influências de nü metal. Desde o álbum Underneath (2020), o grupo de Pittsburgh adicionou elementos industriais e visuais inspirados em Slipknot e Korn.


Eles abriram turnês para ambos e convidaram bandas emergentes como Loathe e Vended para seus shows, consolidando-se como um dos pilares da nova geração.

Porque ouvir: agressividade e peso aliados à estética nü metal, com breakdowns e grooves que conectam o underground à acessibilidade do metal alternativo moderno.

Premiere

De São Paulo, a Premiere é uma das maiores apostas do rock pesado brasileiro. Com riffs viscerais e letras afiadas em português, o grupo estreou com Vai Que Vai (2018), produzido por Giu Daga, com direção de Rick Bonadio, a banda apresentou um som vigoroso que chamou atenção das rádios e do público.

Desde então, a banda vem crescendo com faixas como "Trick, Track, Boom" e a mais recente “Fake Fama”, além de apresentações marcantes em festivais e turnês.

Porque ouvir: energia, peso e autenticidade. O nü metal cantado em português com força e identidade nacional.

Nova Twins

A dupla britânica Nova Twins (Amy Love e Georgia South) tem agitado o rock desde meados dos anos 2010 com uma sonoridade vibrante e fora de rótulos. Misturam rap e rock, riffs funkeados e distorções sujas na linha de Limp Bizkit e Rage Against the Machine.

Visualmente ousadas, elas resgatam a estética performática dos anos 2000. O álbum Supernova (2022) foi indicado ao Mercury Prize.

Porque ouvir: groove contagiante, peso e atitude punk que reinventam o nü metal de forma criativa e moderna.

Bloodywood

Da Índia para o mundo, a Bloodywood funde o nü metal às tradições musicais indianas. Formada em 2016, começou com covers de Bollywood e hoje é atração em festivais como Wacken e Download. Combinam instrumentos folclóricos, como o dhol e as flautas, a riffs e raps em inglês e punjabi.

Porque ouvir: o nü metal mais multicultural e empolgante da atualidade, peso, ritmo e crítica social em uma só pancada.

Kill For Nothing

Também de São Paulo, a Kill For Nothing (K4N) representa com maestria a nova geração do nü metal brasileiro. Formada em 2022, já chamou atenção com a potência sonora de “Selective Outrage”, com participação de Hanislip. Inspirada em Korn, Deftones e Slipknot, combina fúria, groove e modernidade.

Porque ouvir: a essência do nü metal clássico reinterpretada com técnica e intensidade, uma das forças mais promissoras da cena pesada atual.

From Ashes to New

Diretamente da Pensilvânia, a From Ashes to New carrega a tocha do rap rock moderno. Desde Day One (2016), unem hip-hop, metal e melodias acessíveis, equilibrando refrãos emocionais e versos explosivos.

Porque ouvir: para quem sente saudade do balanço entre rap e metal do início dos anos 2000, atualizado com produção de ponta.

Loathe

A britânica Loathe, formada em 2014, vem chamando atenção por canalizar a atmosfera de bandas como Deftones dentro de uma abordagem moderna.

O álbum I Let It In and It Took Everything (2020) impressiona ao alternar passagens etéreas e explosões de peso, com afinações baixíssimas e estética melancólica.

Porque ouvir: ideal para quem gosta do lado mais atmosférico e emocional do nü metal, um mix entre peso e introspecção que equilibra brutalidade e beleza.

Tetrarch

A americana Tetrarch abraça o nü metal com devoção. Após mais de uma década de estrada, ganhou projeção com Unstable (2021), disco que revive o espírito de 1999 com riffs, visual e energia da velha guarda.

Porque ouvir: nostalgia pura com produção atualizada, o som e a fúria da era Korn e Mudvayne em versão 2020s.

Wargasm

O duo britânico Wargasm (Sam Matlock e Milkie Way) autodenomina-se praticante do “nü metal punk”. Aprovados por ícones como Jonathan Davis (Korn), misturam grooves eletrônicos, riffs crunchy, doses de hardcore e ironia sexual nas letras.

Porque ouvir: ninguém hoje representa o lado irreverente do nü metal com tanta força; é caos, atitude e diversão em alta voltagem.

Essas bandas provam que o nü metal não ficou preso aos anos 2000. Ele evoluiu, se globalizou e segue pulsando com a mesma intensidade. Agora, com Korn e Deftones de volta aos palcos brasileiros, o gênero reencontra os holofotes do país e inspira uma nova geração que cresceu entre a raiva e a vulnerabilidade, aprendendo a transformar o caos em arte.

O nü metal voltou, mais maduro, diverso e vivo.

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