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Os 7 lançamentos que estão movimentando o gospel no fim de 2025

Uma sequência de novidades no final do ano mostra que o gospel encerra 2025 em alta, misturando colaborações de peso, rock e registros ao vivo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O fim de 2025 no gospel brasileiro apresenta lançamentos que unem veteranos e novos artistas.
  • Eli Soares lança "Graça Bendita (Ao Vivo)" com Ton Carfi, abordando temas de amor e graça imerecida.
  • Bandas como Rosa de Saron e o grupo Novo Canto entregam músicas que misturam rock e letras inspiradoras.
  • O cenário gospel se mostra mais maduro e diversificado, refletindo um refinamento de linguagem e produção.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Tiago Fonseca, Eli Soares, Rosa de Saron e mais uma leva de lançamentos que colocou o gospel em alta no fim de 2025 Reprodução/Facebook/@TiagoFonsecaOficial

O fechamento de 2025 no gospel brasileiro não veio discreto. A cena entregou uma leva de lançamentos que une veteranos, vozes influentes da internet, bandas históricas e novos artistas se arriscando em produções mais elaboradas.

Em comum, um clima de “refinamento de linguagem”: menos fórmulas genéricas, mais identidade, mais parceria e mais cuidado de produção.


Essas novidades ajudam a entender que caminho o gênero está tomando no momento em que vira o ano.


1. Eli Soares + Ton Carfi: a força da graça em “Graça Bendita (Ao Vivo)”

Ganhador de três Latin GRAMMYs e nome recorrente nas indicações da premiação, Eli Soares decidiu encerrar 2025 com reforço de luxo. Em “Graça Bendita (Ao Vivo)”, ele recebe Ton Carfi em um single especial gravado em São Paulo.

A faixa fala diretamente sobre amor e graça imerecida, costurando momentos mais contemplativos com explosões de coro e banda, naquele formato pensado para funcionar tanto no streaming quanto em cultos lotados.


É a síntese de um gospel de arena bem produzido, mas ainda muito ancorado na linguagem congregacional.


2. Rosa de Saron em “Bartim(eu)”: rock de arena com narrativa bíblica

Rosa de Saron segue firme como uma das pontes entre o pop rock e a fé. Em “Bartim(eu)”, single inédito composto pelo vocalista Bruno Faglioni, a banda mergulha na passagem de Marcos 10:46-52, em que Jesus atende o clamor de Bartimeu, o cego à beira do caminho.

A música descreve a passagem com poesia, guitarras marcantes e aquele clima de balada crescente que já é assinatura do grupo.

O resultado é uma canção que fala de cura e persistência na fé, com o peso e a estética do rock alternativo moderno.

3. Guilherme de Sá, GBA Worship, GBA Stage e André Cavalcante: adoração como processo em “Enquanto Eu Te Adoro

“Enquanto Eu Te Adoro” junta mundos. De um lado, a trajetória de Guilherme de Sá, conhecido por anos à frente do Rosa de Saron e por seu trabalho solo.

Do outro, o movimento de adoração da GBA Worship e da GBA Stage, com André Cavalcante completando o time.

O single tem clima de worship acústico e moderno, mas com uma letra que assume sem rodeios que o milagre acontece “enquanto eu Te adoro, você vai me curando”, transformando a própria experiência de adoração em enredo da canção.

4. Novo Canto e Julliany Souza: doutrina em forma de canção em “Colossenses 1 (Ao Vivo)

O Novo Canto, grupo de louvor ligado à Igreja Presbiteriana Alphaville, se uniu a Julliany Souza em “Colossenses 1 (Ao Vivo)”, canção do Projeto Sola que compõe músicas a partir de passagens bíblicas. Aqui, a carta de Paulo ganha um arranjo próprio e uma versão pensada para ser cantada pela igreja.

O arranjo passeia por climas mais densos e momentos de declaração, repetindo trechos centrais do capítulo de forma que a passagem se torne cantável, mas sem diluir o conteúdo.

É aquele tipo de faixa que pode ser absorvida tanto por quem busca devocional quanto por ministérios de louvor em busca de repertório sólido.

5. José Jr e Real Strings: profundidade e delicadeza em “Comunhão

Em um cenário dominado por singles, José Jr nadou contra a corrente e entregou um álbum completo. “Comunhão” reúne oito faixas em parceria com o quarteto de cordas Real Strings.

O disco nasceu, nas palavras do próprio artista, de um projeto “feito com amigos”, algo que se sente na organicidade dos arranjos, principalmente em faixas como “Tudo em Mim” e “Redenção”, onde as cordas ganham protagonismo ao lado da voz.

Aqui o foco não é o impacto imediato, e sim a construção de um ambiente de contemplação. Violão, violino, violoncelo e viola dialogam com letras que falam de finitude, devoção e vida simples voltada a Deus.

O resultado é um trabalho que conversa com quem gosta de canções de igreja, mas também com quem procura algo mais próximo de música de câmara com temática espiritual.

6. Davi Olyveira: pop rock de adoração em “Só Tu És Santo

Davi Olyveira chega com “Só Tu És Santo”, faixa que se posiciona claramente como pop rock de adoração. A introdução, solene, é guiada por órgão e piano, com uma base que vai crescendo camada a camada.

Quando as guitarras entram, o refrão ganha corpo com riffs marcantes e timbre mais clean, sustentado por bases sólidas de baixo e bateria.

O clímax vem em um solo bem trabalhado, que fecha a canção entregando uma experiência de adoração progressiva, pensada para ser tanto trilha de devocional quanto música de palco.

7. Tiago Fonseca, Renato Max e Everpraise: discurso de coragem em “Um é Maioria

Fechando o giro, o influenciador Tiago Fonseca anunciou sua volta à música com o single “Um é Maioria”, ao lado de Renato Max e do grupo Everpraise.

Vindo do universo das redes, a faixa dialoga bem com o repertório de igreja jovem: refrão fácil, mensagem de confiança em Deus e uma produção que equilibra elementos pop e R&B com pegada congregacional.

É o tipo de som pensado para quem quer cantar junto em eventos, conferências e encontros de jovens.

Lançamentos que fecham 2025 como retrato da cena gospel: maior, diverso e mais maduro Reprodução/Spotify

Para quem acompanha a cena, essa leva de lançamentos funciona quase como um relatório artístico de fim de ano.

Para quem está chegando agora, é um bom ponto de partida para entender por que o gospel terminou 2025 maior, mais variado e mais maduro do que muita gente percebeu.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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