Capital Inicial destrói clássico do Queen e passa vergonha em live

As lives que estão acontecendo nesse período são um recurso interessante para substituir os shows ao vivo, que não podem mais acontecer por causa da pandemia de coronavírus. Mas é aquela coisa: tem que saber fazer, né? Não é à toa que tem um monte de artistas passando vergonha. E quem fez feio também foi o Capital Inicial.

Bem, ao vivo, a gente sabe que a banda não é aquela maravilha toda e a voz de Dinho Ouro Preto é daquelas que dão uma sofrida para conseguir chegar com alguma dignidade ao final do show. Dinho consegue cantar o básico das músicas do Capital e é isso aí. Ele se vale muito da máxima do punk em que o importante não é exatamente ter técnica e cantar (ou tocar) superbem, mas sim passar a mensagem.

E até que estaria tudo bem se o cantor ficasse mesmo nas canções do Capital. Sempre tem quem goste da banda, certo? Mas na live que aconteceu neste domingo (3), o grupo decidiu tocar um pedaço de Bohemian Rhapsody, clássico do Queen que quase todo mundo já ouviu. Você já prestou atenção a esta música? Já ouviu o que ela exige da voz de Freddie Mercury? Exige bastante, mas Mercury é reconhecidamente uma das maiores vozes do rock e sua capacidade de cantar é considerada fenomenal.

Bem, e por que é que Dinho Ouro Preto, que tem, digamos, limites vocais, tenta cantar Bohemian Rhapsody ao vivo? É uma pergunta que fica bombando na cabeça de quem escutou e assistiu a essa pequena tragédia numa live. E olha que a gente já viu algumas vergonhas e trapalhadas em lives no Brasil nessas últimas semanas. Teve cantor bêbado, gente que esqueceu a letra da própria canção, frases constrangedoras (alô, Eduardo Costa!), desafinadas e por aí afora. Então, a competição é grande, mas Dinho se esforçou bastante para ficar no topo dessa disputa que ninguém quer ganhar.

Se tiver mais lives do Capital, você que é fã, dê um toque no Dinho. Peça para ele cantar, sei lá, Radio Ga Ga ou We Will Rock You, ambas do Queen e mais tranquilinhas para quem não tem a voz do Freddie Mercury.

Veja a ousadia de Dinho: