Cinco motivos para odiar Batman Eternamente em seus 25 anos

O filme é ruim de ponta a ponta e praticamente nada se salva; A produção só não é pior do que o ridículo Batman & Robin

17/06/2020 - 15h45 (Atualizado em 05/04/2024 - 06h52)

Não há discussão: Batman & Robin, lançado em 1997 é o pior filme do Batman da história. Mas e o segundo pior? Claro que é esse Batman Eternamente, lançado dois anos antes, em 1995. Este é o primeiro longa do herói dirigido por Joel Schumacher, que assumiu a função após Tim Burton comandar os dois anteriores — Batman e Batman: O Retorno.

E quando Batman Eternamente chegou aos cinemas nos EUA, em 16 de junho de 1995, foi possível notar na hora que houve uma mudança na direção. Primeiro que mudou o ator que interpretava o Homem-Morcego: saiu Michael Keaton e entrou Val Kilmer. O novo ator a vestir o manto do herói é, aliás, uma das poucas coisas que se salvam no filme. Mas não foi só isso que mudou. O climão geral do longa era completamente diferente. Com Burton, havia um estilo sombrio, mais lúgubre. Com Schumacher, tudo ficou estridente, colorido, barulhento, exagerado e espalhafatoso. Ficou realmente uma coisa estranha, ainda mais em se tratando de Batman, que é um herói que atua em silêncio, nas sombras.

Mas, como falei ali em cima, esse é o segundo pior filme da trajetória de Batman no cinema. E trago para você aqui cinco motivos para odiar o longa. Veja na galeria abaixo:

Cenários exagerados

Joel Schumacher e sua equipe
transformaram Gotham City numa coisa que ela não é. A cidade é sempre escura,
soturna e feiosa. Em Batman Forever ela ganhou um monte de prédios com neon,
iluminação exagerada e umas estátuas gigantescas que não fazem o menor sentido

Batmóvel horrível

Nesse filme o Homem-Morcego ganhou uma
nova versão do Batmóvel, diferente do que foi usado nos dois filmes anteriores dirigidos
por Tim Burton. Não dá para chamá-lo direito de veículo, já que está bem
mais próximo de um carro alegórico de carvanal. Tudo bem, a gente sabe que um batmóvel
não é exatamente um carro discreto, já que tem de ter várias armas, reforços,
potência e coisas do tipo. Mas também não dá para ser isso daí que você vê
acima, com essas asas ridículas e essa luz saindo dele sabe-se lá por qual
motivo

Vilões abobalhados

Batman tem uma das melhores galerias
de vilões dos quadrinhos, mas dá dó de ver o Charada e Duas-Caras em ação aqui.
Interpretados por Jim Carrey e Tommy Lee Jones respectivamente, os inimigos do
Homem-Morcego têm planos ridículos o tempo todo. Fora isso, são interpretados
de um jeito exagerado e caricato, o que faz com que em vez de se tornarem
assustadores virem apenas bobalhões. Frases ruins e visuais toscos completam a
tragédia

Música ruim do Seal

Quem é que gosta dessa melosa Kiss
From a Rose, do cantor Seal, e que foi o grande destaque da trilha sonora de
Batman Eternamente? Bom, certamente há quem curta, afinal a canção foi um
sucesso e resgatou a carreira do inglês, mas não tem nada a ver com Batman. É
melosa, brega e chata

Robin tosco

E, finalmente, temos a estreia do
Robin. O personagem é um clássico da mitologia do Batman e muita gente queria
vê-lo nas telas após dois filmes em que não deu as caras. E era mesmo a hora de ele aparecer, pena que
isso aconteceu nas mãos de Joel Schumacher. Interpretado por Chris O’Donnell,
Robin é completamente jogado dentro da história com uma origem inventada para o
longa e isso ainda é completado por um uniforme esdrúxulo e frases ruins. O’Donnell
ainda voltou ao personagem em Batman & Robin e essa sua “obra” no mundo do
Homem-Morcego praticamente enterrou sua carreira

Cenários exagerados Joel Schumacher e sua equipe transformaram Gotham City numa coisa que ela não é. A cidade é sempre escura, soturna e feiosa. Em Batman Forever ela ganhou um monte de prédios com neon, iluminação exagerada e umas estátuas gigantesc...

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