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Faltou tinta! Trailer da série faz Mulher-Hulk virar Fiona e dá saudades do Lou Ferrigno

Fãs da Marvel não perdoaram efeitos especiais e não pouparam críticas à personagem que faz sua estreia na TV

Odair Braz Jr|Do R7

Visual da Mulher-Hulk ainda está meio verde
Visual da Mulher-Hulk ainda está meio verde Visual da Mulher-Hulk ainda está meio verde

Poucas vezes — talvez em nenhuma vez, vai — a Marvel tenha tido uma reação tão ruim a um produto seu como aconteceu com o trailer da série de Mulher-Hulk. A personagem, prima do Hulk, virou piada imediatamente.

A brincadeira mais recorrente nas redes sociais foi chamá-la de Fiona, a namorada do Shrek, outros personagens que também têm a pele verde.

Assista ao trailer para comprovar:

E, vamos ser sinceros, não tem mesmo como não fazer piada com a pisada na bola da Marvel. É que quando Jennifer Walters (interpretada por Tatiana Maslany) se transforma na super-heroína, a gente passa a ver um ser gerado por computação gráfica. E ficou esquisito demais. Tudo bem, a Marvel partiu do mesmo princípio do Hulk, em que as feições do ator Mark Ruffalo aparecem digitalmente num gigante também gerado por computação. Acontece que no caso do Hulk a coisa funciona bem porque ele é um ser descomunal, enorme e fora da realidade. Então, não causa estranhamento. Já no caso da prima esverdeada, a coisa muda muito. Ela também é um pouco maior do que uma mulher normal, mas não tanto assim. A moça aumenta em alguns centímetros sua altura, fica mais musculosa mas nada exagerado. É uma mulher mais bombada.

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E é aí que surge o problema, porque fica muito na cara que ela é um personagem digital. Parece mesmo que estamos vendo a Fiona ali. Na boa, a Marvel tem condições de fazer muito melhor do que isso e já nos mostrou mais capricho em vários filmes e séries recentes. A coisa é tão ruim quanto o Hulk que vimos em O Incrível Hulk, filme de 2008 que não foi feito pela Marvel (os direitos pertenciam à Universal na época). Nesse longa, a computação gráfica criou um Verdão plastificado que lembrava um balão cheio de ar.

A coisa ficou tão feia que compararam a Mulher-Hulk com o Sonic no cinema, com a Lu (das lojas Magalu) e até disseram que ela tem um cabelo de boneco de Playmobil.

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Saudades dessa tinta do Lou Ferrigno
Saudades dessa tinta do Lou Ferrigno Saudades dessa tinta do Lou Ferrigno

Seria muito melhor a Marvel ir pelo caminho que tomou com a Gamora nos filmes dos Guardiões da Galáxia e dos Vingadores. A atriz Zoe Saldaña teve seu corpo pintado de verde, o que deu muito mais credibilidade à personagem. Aliás, esse é o mesmo recurso que foi usado nos anos 70 na série do Hulk, quando o personagem foi interpretado por Lou Ferrigno. Saudades, Lou Ferrigno. Entendemos que Jennifer quando transformada ganha novas dimensões, mas todo mundo sabe que dá perfeitamente para criar algo mais crível do que isso aí que a gente viu no trailer, né?

A Marvel ainda tem um tempinho até a estreia, que é no dia 17 de agosto, então fica aqui a torcida para que o estúdio dê uma mexida na personagem. Está tudo muito verde ainda, tem que dar uma amadurecida!

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