Hamilton vai pilotar McLaren de Senna, e Rubens Barrichello fica chorando nas redes sociais
Brasileiro reclamou na internet por não ter sido o escolhido para dirigir o carro clássico de Ayrton
O piloto inglês Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial, foi o escolhido para pilotar a McLaren de Ayrton Senna no autódromo de Interlagos, neste fim de semana.
Fã confesso do brasileiro, Hamilton é um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1 e é absolutamente natural que tenha sido o escolhido para homenagear Ayrton. Imagina o tanto de mídia que isso vai dar. O inglês dará esta volta de exibição antes do GP de São Paulo, que acontece neste domingo (3).
Então, mas Rubens Barrichello, ex-piloto brasileiro de F1, parece que não é muito favorável a esta ideia. Barrichello acredita que ele é quem deveria dirigir o carro histórico.
Rubinho demonstrou sua insatisfação ao republicar a mensagem de um fã que dizia: “quem deveria guiar o carro do Senna no Brasil @rubarrichello. Esse sim teve uma história com Ayrton Senna e muito melhor que a de Hamilton”. O ex-piloto escreveu ”também acho”.
Esta é mais uma daquelas choradeiras de Barrichello. E totalmente injustificada, diga-se. Por que mesmo ele é melhor do que Hamilton para pilotar o carro clássico? Só porque é brasileiro? Porque conviveu com Senna? Claro, estas coisas são importantes e válidas, mas não descredenciam em nada o piloto inglês.
Barrichello até pode dirigir a McLaren de Ayrton. Não tem problema algum. Mas Lewis também pode e, vamos combinar, o inglês está em atividade, corre na F1, é sete vezes campeão do mundo, coisa que Barrichello nunca foi.
Então, quem você acha que que tem mais elementos a favor para ser escolhido como piloto daquele famoso carro? Quem tem mais credenciais? Quem tem mais importância para o esporte? Não é difícil perceber, né?
De novo: Barrichello pode, um dia desses, pilotar a McLaren de Ayrton. Aliás, deve fazer isso, afinal foi mesmo um pupilo do tricampeão mundial, mas não pega nada bem ficar desqualificando Hamilton. Ficar com choradeira tipo “por que ele e não eu?” não vai resolver nada. Soa até como xenofobia.
Espere sua vez, Rubinho. Ela vai chegar.
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